Diversas lideranças empresariais e políticas participaram da discussão, na busca de um ponto de partida para viabilizar as ferrovias Litorânea e Leste-Oeste. Na ocasião, o governador Raimundo Colombo lembrou que há setenta anos não existe investimento em ferrovias e o prejuízo por esse erro é muito grande. O importante é que do encontro foi criada definitivamente a consciência de o Estado precisa de uma malha ferroviária como alternativa logística. Enquanto no Brasil 25% de toda a carga transportada é feita por trens, em Santa Catarina esse número não passa de 5%. Com a ausência das ferrovias o Estado perde mais de R$ 32 bilhões por ano, apenas com a ausência de duas ferrovias: uma litorânea integrando os portos e a outra fazendo a ligação da região Oeste com o Leste do Estado.
O novo sistema ferroviário
A Ferrovia Litorânea está com seus estudos em fase final, o projeto básico completo está previsto para junho e o projeto executivo para dezembro. Quando concluída, ela vai ligar Imbituba a Araquari, com 263 quilômetros de trilhos, conectando as ferrovias da América Latina Logística (ALL) e FTC, além de quatro portos catarinenses. A Ferrovia Leste-Oeste está menos avançada. Apesar de também já estar incluída no PAC 2, porque seu traçado definitivo ainda não está aprovado. Ela vai ligar a cidade de Chapecó ao Porto de Itajaí, criando uma importante “espinha dorsal” para a exportação dos produtos da agroindústria do Oeste catarinense, que também poderá servir para levar milho e farelo de soja, para baratear a produção de suínos e frango na região.
muito bom
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