A Copa do Mundo FIFA de 2018 ou Campeonato Mundial de Futebol FIFA de 2018 será a vigésima primeira edição deste evento esportivo, um torneio internacional de futebol masculino organizado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), que ocorrerá na Rússia, anfitriã da competição pela primeira vez. Com onze cidades-sede, o campeonato será disputado entre 14 de junho e 15 de julho. A edição de 2018 será a primeira realizada no Leste Europeu e a décima primeira realizada na Europa, depois de a Alemanha ter sediado o torneio pela última vez no continente em 2006.
Esta edição da Copa do Mundo, juntamente com a Universíada de Verão de 2013 e os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, que também foram realizados em território russo, são os primeiros eventos esportivos de importância mundial realizados no país desde os Jogos Olímpicos de Verão de 1980.
A FIFA escolheu a Rússia por causa do aumento do interesse da população russa no futebol, graças a investimentos financeiros no esporte, do aumento da importância da Primeira Liga Russa e a migração de jogadores estrangeiros para o país, além da ascensão econômica da Rússia após a dissolução da União Soviética em 1991. Os outros países que se candidataram à sede da competição foram a Inglaterra e as candidaturas conjuntas de Holanda/Bélgica e Portugal/Espanha.
O governo russo pretendia entregar todas as obras para a Copa do Mundo da FIFA 2018 um ano antes do torneio. Joseph Blatter, ex-presidente da FIFA, afirmou que as organizações estão mais avançadas em comparação com as obras do Brasil, que sediou a edição anterior. Em 28 de março de 2017, a seleção brasileira foi a primeira seleção além do país-sede, Rússia, a se classificar para a Copa do Mundo de 2018.
Fonte: Wikipedia. Acesso em 02/04/2018
segunda-feira, 2 de abril de 2018
Desigualdade: cinco homens têm patrimônio idêntico à metade mais pobre do Brasil
Estudo concluiu que os níveis de desigualdade social excedem muito o que poderia ser justificado por talento e esforço, já que a maioria das riquezas acumuladas se deve a heranças, monopólios ou relações com o governo
Cinco brasileiros concentram, em patrimônio, o equivalente à metade da população mais pobre do País. A constatação foi revelada por meio de estudo da ONG (Organização Não Governamental) britânica Oxfam, divulgado nesta segunda-feira (22). De acordo com a pesquisa sobre desigualdade social, 12 pessoas passaram a compor o grupo de bilionáriosbrasileiros, passando do total de 31 para 43.
Segundo a diretora executiva da Oxfam Brasil, Katia Maia, ïsso significa que há mais pessoas concentrando riqueza. A gente não encontrou ainda um caminho para enfrentar essa desigualdade". A pesquisa ainda apurou que o patrimônio brasileiro chegou a R$ 549 bilhões em 2017, o que significa um crescimento de 13% em relação ao ano anterior.
Embora a variação possa indicar uma melhora econômica no País, o estudo constatou que na verdade, os 50% mais pobres tiveram a sua fatia da renda reduzida em 0,7 ponto percentual no intervalo, ao passar de 2,7% para 2%. Para se ter uma ideia da situação, um brasileiro que ganha um salário mínimo precisa trabalhar 19 anos para acumular o que uma pessoa do grupo de 0,1% mais ricos recebe em um mês.
Dos cinco nomes mencionados no início da matéria, três são de sócios do 3G Capital, que possui participação em grandes empresas como Burger King, Kraft Heinz e AB InBev: Jorge Paulo Lemann (1º da lista dos brasileiros mais ricos), Marcelo Herrmann Telles (3º) e Carlos Alberto Sicupira (4º). Já os outros integrantes da lista são Joseph Safra (2º), do Banco Safra, e Eduardo Saverin (5º), um dos fundadores do Facebook.
Desigualdade no mundo
A ONG Oxfam revelou que, de toda a riqueza gerada no mundo no ano passado, 82% ficaram concentradas nas mãos da população 1% mais rica do mundo. Ao mesmo tempo, a metade mais pobre, que equivale a 3,7 bilhões de pessoas, não ficou com nada.
Segundo o documento, houve um aumento histórico no número de bilionários em 2017, um a mais a cada dois dias. O crescimento seria o suficiente para acabar sete vezes com a pobreza extrema do planeta. Atualmente, há 2.043 pessoas no grupo dos bilionários do mundo, e a cada 10 bilionários, nove são homens.
Combate à desigualdade social
Embora a Oxfam acredite que a geração de empregos decentes é um dos mecanismos capazes de diminuir a desigualdade, a ONG indica que o movimento inverso está acontecendo. O coordenador de campanhas da entidade, Rafael Borges, destaca, ainda, que algumas nações estão regredindo em questões como proteção trabalhista.
A ONG também recomendou que se limite os lucros de acionistas e altos executivos de empresas, e que também os trabalhadores tenham um salário digno no final do mês, sem diferença por gênero. "No ritmo atual, seriam necessários 217 anos para reduzir as disparidades entre homens e mulheres", aponta o documento.
Em relação aos impostos, a entidade projeta que um imposto global de 1,5% sobre a riqueza de bilionários seria capaz de cobrir os custos de manter todas as crianças do mundo na escola.
Constatação
Intitulado "Recompensem o trabalho, não a riqueza", o relatório aponta que nem todas as pessoas bilionárias alcançam esse nível de riqueza somente por mérito próprio. Para a Oxfam, "os níveis de desigualdade extrema excedem em muito o que poderia ser justificado por talento, esforço e disposição de assumir riscos". Segundo a ONG, a maioria das riquezas acumuladas se deve a heranças, monopólios ou relações clientelistas com o governo.
“É um círculo vicioso do qual a gente precisa se livrar. A desigualdade social gera desigualdade, quanto mais rico você é, mais dinheiro consegue gerar para você mesmo”, criticou o coordenador de campanhas da Oxfam Brasil.
Fonte: http://economia.ig.com.br/financas/2018-01-22/desigualdade-social-estudo.html. Acesso em 02/04/2018
Cinco brasileiros concentram, em patrimônio, o equivalente à metade da população mais pobre do País. A constatação foi revelada por meio de estudo da ONG (Organização Não Governamental) britânica Oxfam, divulgado nesta segunda-feira (22). De acordo com a pesquisa sobre desigualdade social, 12 pessoas passaram a compor o grupo de bilionáriosbrasileiros, passando do total de 31 para 43.
Segundo a diretora executiva da Oxfam Brasil, Katia Maia, ïsso significa que há mais pessoas concentrando riqueza. A gente não encontrou ainda um caminho para enfrentar essa desigualdade". A pesquisa ainda apurou que o patrimônio brasileiro chegou a R$ 549 bilhões em 2017, o que significa um crescimento de 13% em relação ao ano anterior.
Embora a variação possa indicar uma melhora econômica no País, o estudo constatou que na verdade, os 50% mais pobres tiveram a sua fatia da renda reduzida em 0,7 ponto percentual no intervalo, ao passar de 2,7% para 2%. Para se ter uma ideia da situação, um brasileiro que ganha um salário mínimo precisa trabalhar 19 anos para acumular o que uma pessoa do grupo de 0,1% mais ricos recebe em um mês.
Dos cinco nomes mencionados no início da matéria, três são de sócios do 3G Capital, que possui participação em grandes empresas como Burger King, Kraft Heinz e AB InBev: Jorge Paulo Lemann (1º da lista dos brasileiros mais ricos), Marcelo Herrmann Telles (3º) e Carlos Alberto Sicupira (4º). Já os outros integrantes da lista são Joseph Safra (2º), do Banco Safra, e Eduardo Saverin (5º), um dos fundadores do Facebook.
Desigualdade no mundo
A ONG Oxfam revelou que, de toda a riqueza gerada no mundo no ano passado, 82% ficaram concentradas nas mãos da população 1% mais rica do mundo. Ao mesmo tempo, a metade mais pobre, que equivale a 3,7 bilhões de pessoas, não ficou com nada.
Segundo o documento, houve um aumento histórico no número de bilionários em 2017, um a mais a cada dois dias. O crescimento seria o suficiente para acabar sete vezes com a pobreza extrema do planeta. Atualmente, há 2.043 pessoas no grupo dos bilionários do mundo, e a cada 10 bilionários, nove são homens.
Combate à desigualdade social
Embora a Oxfam acredite que a geração de empregos decentes é um dos mecanismos capazes de diminuir a desigualdade, a ONG indica que o movimento inverso está acontecendo. O coordenador de campanhas da entidade, Rafael Borges, destaca, ainda, que algumas nações estão regredindo em questões como proteção trabalhista.
A ONG também recomendou que se limite os lucros de acionistas e altos executivos de empresas, e que também os trabalhadores tenham um salário digno no final do mês, sem diferença por gênero. "No ritmo atual, seriam necessários 217 anos para reduzir as disparidades entre homens e mulheres", aponta o documento.
Em relação aos impostos, a entidade projeta que um imposto global de 1,5% sobre a riqueza de bilionários seria capaz de cobrir os custos de manter todas as crianças do mundo na escola.
Constatação
Intitulado "Recompensem o trabalho, não a riqueza", o relatório aponta que nem todas as pessoas bilionárias alcançam esse nível de riqueza somente por mérito próprio. Para a Oxfam, "os níveis de desigualdade extrema excedem em muito o que poderia ser justificado por talento, esforço e disposição de assumir riscos". Segundo a ONG, a maioria das riquezas acumuladas se deve a heranças, monopólios ou relações clientelistas com o governo.
“É um círculo vicioso do qual a gente precisa se livrar. A desigualdade social gera desigualdade, quanto mais rico você é, mais dinheiro consegue gerar para você mesmo”, criticou o coordenador de campanhas da Oxfam Brasil.
Fonte: http://economia.ig.com.br/financas/2018-01-22/desigualdade-social-estudo.html. Acesso em 02/04/2018
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