http://www.carosamigos.com.br/index.php/grandes-entrevistas/6047-entrevista-explosiva-com-milton-santos
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
quarta-feira, 17 de agosto de 2016
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
Esvalbarde
Esvalbarde é um território ártico norueguês, banhado pelo Oceano Glacial Ártico a norte, pelo Mar de Barents a leste e pelo Mar da Noruega e Mar da Gronelândia a oeste. Situado a 560 km a nor-nordeste da costa norueguesa, o território mais próximo é o arquipélago russo da Terra de Francisco José, a leste, seguido da Gronelândia, a oeste. É o ponto da Terra permanentemente habitado mais próximo do Polo Norte. Apesar de estar sob soberania norueguesa, o arquipélago está sujeito a um regime específico de acesso aos seus recursos naturais pela comunidade internacional, nos termos do Tratado de Svalbard assinado em Paris a 9 de fevereiro de 1920.
sábado, 30 de julho de 2016
sexta-feira, 8 de abril de 2016
JOSUÉ DE CASTRO
http://www.josuedecastro.com.br/port/index.html
Josué de Castro é uma destas figuras marcantes de cientista que teve uma profunda influência na vida nacional e grande projeção internacional nos anos que decorreram entre 1930 e 1973. Ele dedicou o melhor de seu tempo e de seu talento para chamar a atenção para o problema da fome e da miséria que assolavam e que, infelizmente ainda assolam, o mundo. |
quinta-feira, 7 de abril de 2016
BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul
O que faz o BRICS?
Desde a sua criação, o BRICS tem
expandido suas atividades em duas principais vertentes: (i) a coordenação em
reuniões e organismos internacionais; e (ii) a construção de uma agenda de
cooperação multissetorial entre seus membros.
Com relação à coordenação dos BRICS
em foros e organismos internacionais , o mecanismo privilegia a esfera da
governança econômico-financeira e também a governança política. Na primeira, a
agenda do BRICS confere prioridade à coordenação no âmbito do G-20, incluindo a
reforma do FMI. Na vertente política, o BRICS defende a reforma das Nações
Unidas e de seu Conselho de Segurança, de forma a melhorar a sua
representatividade, em prol da democratização da governança internacional. Em
paralelo, os BRICS aprofundam seu diálogo sobre as principais questões da
agenda internacional.
Cinco anos após a
primeira Cúpula, em 2009, as atividades intra-BRICS já abrangem cerca de 30
áreas, como agricultura, ciência e tecnologia, cultura, espaço exterior, think
tanks, governança e segurança da Internet, previdência social, propriedade
intelectual, saúde, turismo, entre outras.
Entre as vertentes mais promissoras
do BRICS, destaca-se a área econômico-financeira, tendo sido assinados dois
instrumentos de especial relevo na VI Cúpula do BRICS (Fortaleza, julho de
2014): os acordos constitutivos do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) – voltado
para o financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento
sustentável em economias emergentes e países em desenvolvimento –, e do Arranjo
Contingente de Reservas (ACR) – destinado a prover apoio mútuo aos membros do
BRICS em cenários de flutuações no balanço de pagamentos. O capital inicial
subscrito do NBD foi de US$ 50 bilhões e seu capital autorizado, US$ 100
bilhões. Os recursos alocados para o ACR, por sua vez, totalizarão US$ 100
bilhões.
A coordenação política entre os
membros do BRICS se faz e continuará a ser feita sem elementos de confrontação
com demais países. O BRICS está aberto à cooperação e ao engajamento
construtivo com terceiros países, assim como com organizações internacionais e
regionais, no tratamento de temas da atualidade internacional.
Histórico do BRICS
A coordenação entre Brasil, Rússia,
Índia e China (BRIC) iniciou-se de maneira informal em 2006, com reunião de
trabalho à margem da abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas. Em 2007, o
Brasil assumiu a organização do encontro à margem da Assembleia Geral e, nessa
ocasião, verificou-se que o interesse em aprofundar o diálogo merecia a
organização de reunião específica de Chanceleres do então BRIC (ainda sem a
África do Sul).
A primeira reunião formal de
Chanceleres do BRIC foi realizada em 18 de maio de 2008, em Ecaterimburgo, na
Rússia. Desde então, o acrônimo, criado alguns anos antes pelo mercado
financeiro, não mais se limitou a identificar quatro economias emergentes,
passando o BRICs a constituir uma nova entidade político-diplomática.
Desde 2009, os Chefes de Estado e de
Governo dos BRICs se encontram anualmente. Nos últimos sete anos, ocorreram
sete reuniões de Cúpula, com a presença de todos os líderes do mecanismo:
·
I Cúpula: Ecaterimburgo, Rússia, junho de 2009;
·
II Cúpula: Brasília, Brasil, abril de 2010;
·
III Cúpula: Sanya, China, abril de 2011;
·
IV Cúpula: Nova Délhi, Índia, março de 2012;
·
V Cúpula: Durban, África do Sul, março de 2013;
·
VI Cúpula: Fortaleza, Brasil, julho de 2014 e
·
VII Cúpula: Ufá, Rússia, julho de 2015.
A I Cúpula inaugurou
a cooperação em nível de Chefes de Estado e de Governo do então BRIC – (a
África do Sul ainda não havia sido incorporada ao mecanismo). Realizada sob o
impacto da crise iniciada em 2008, a reunião teve seus debates centrados em
temas econômicos e financeiros, com ênfase na reforma das instituições
financeiras internacionais e na atuação do G-20 para a recuperação da economia
mundial, ademais de discussões sobre temas políticos, como a necessidade de
reforma das Nações Unidas. Além da Declaração, a I Cúpula emitiu documento de
seguimento intitulado “Perspectivas para o Diálogo entre Brasil, Rússia, Índia
e China”.
A II Cúpula,
sediada no Brasil, aprofundou a concertação política entres os membros do BRIC
e caracterizou-se pelo crescimento exponencial, ao longo de 2010, das
iniciativas de cooperação intra-BRIC – reunião dos Chefes dos Institutos
Estatísticos e publicação de duas obras com estatísticas conjuntas dos países
membros; encontro de Ministros da Agricultura do grupo; encontro de Presidentes
de Bancos de Desenvolvimento; Seminário de Think Tanks; encontro de
Cooperativas; Fórum Empresarial; e II Reunião de Altos Funcionários
Responsáveis por Temas de Segurança. Além da Declaração de Brasília, foi
emitido o “Documento de Seguimento da Cooperação entre Brasil, Rússia, Índia e
China”.
Com o ingresso da
África do Sul, a III Cúpula consolidou a composição do que
passou a ser denominado BRICS. Diante da relevância econômica da África do Sul
no continente africano, sua construtiva atuação política no cenário
internacional e sua representatividade geográfica o seu ingresso agrega
importante contribuição ao mecanismo. Além de aprofundar a cooperação setorial
já existente, na Cúpula de Sanya foram lançadas novas iniciativas em áreas como
saúde e ciência e tecnologia. Associado à Cúpula, realizou-se encontro de
Ministros do Comércio para discutir os rumos da Rodada de Doha. Na Declaração,
os parceiros reafirmaram a necessidade de reforma das Nações Unidas, com a
inclusão, pela primeira vez, de menção ao tema do alargamento da composição do
Conselho de Segurança. Além dos assuntos econômico-financeiros, o
documento menciona temas como: condenação ao terrorismo; incentivo ao uso de
energias renováveis e ao uso pacífico de energia nuclear; importância dos
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e da erradicação da fome e da pobreza.
Na oportunidade, foi aprovado Plano de Ação, anexo à Declaração, com diretrizes
voltadas ao aprofundamento da cooperação existente e à exploração de novas
áreas. Além de outros encontros ministeriais, o Plano de Ação institucionalizou
a reunião de Chanceleres à margem do Debate Geral da Assembleia Geral das
Nações Unidas.
Além da realização
dos eventos tradicionais, que consolidaram e aprofundaram os dois pilares de
atuação do BRICS – coordenação em foros multilaterais e cooperação intra-grupo
–, a IV Cúpula lançou as bases para um terceiro pilar: a
cooperação financeira com terceiros países, mediante a criação do “Banco
BRICS”, liderado pelos cinco países e voltado ao financiamento de projetos de
infraestrutura e desenvolvimento sustentável, nos países do BRICS e também nos
demais países emergentes e em desenvolvimento. A Declaração da IV Cúpula
estabeleceu grupo de trabalho para estudar a viabilidade da iniciativa.
Adicionalmente, em sequência a entendimentos anteriores, foram assinados,
durante o evento, dois acordos entre os Bancos de Desenvolvimento dos BRICS,
visando a facilitar a concessão de créditos em moedas locais.
A V Cúpula realizou-se
sob o o tema “BRICS e África: Parceria para o Desenvolvimento, Integração e
Industrialização”. O encontro de Durban encerrou o primeiro ciclo de Cúpulas do
BRICS, tendo cada país sediado uma reunião de Chefes de Estado ou de Governo.
Os principais resultados do encontro foram: início das negociações para constituição
do Arranjo Contingente de Reservas, com capital inicial de US$ 100 bilhões
(parágrafo 10 da Declaração); aprovação do relatório de viabilidade e
factibilidade do “Banco de Desenvolvimento dos BRICS” e decisão de dar
continuidade aos entendimentos para o lançamento da nova entidade (parágrafo 9
da Declaração); assinatura de dois acordos entre os Bancos de Desenvolvimento
dos BRICS (parágrafo 12 da Declaração); estabelecimento do Conselho Empresarial
do BRICS; e estabelecimento do Conselho de Think Tanksdo BRICS.
Após o encerramento da Cúpula, os mandatários do BRICS encontraram-se com
lideranças africanas, em evento sob o tema “Liberando o potencial da África:
Cooperação entre BRICS e África em Infraestrutura”.
A VI Cúpula foi
realizada em Fortaleza, em julho de 2014, sob o tema "Crescimento
Inclusivo: Soluções Sustentáveis". O encontro deu início ao segundo ciclo
de reuniões do mecanismo. Previamente à Cúpula, tiveram lugar, em março, no Rio
de Janeiro, reuniões do Conselho de Think Tanks e do Foro
Acadêmico do BRICS, que deram a partida aos encontros ligados à Cúpula.,
Em Fortaleza, foram assinados os acordos constitutivos do Novo Banco de
Desenvolvimento (parágrafos 11 e 12 da Declaração) e do Arranjo Contingente de
Reservas (parágrafo 13 da Declaração), entre outros resultados. Foi celebrado,
ademais, Memorando de Entendimento para Cooperação Técnica entre Agências de
Crédito e Garantias às Exportações do BRICS, bem como acordo entre os bancos
nacionais de desenvolvimento dos BRICS para a cooperação em inovação.
A VII
Cúpula do BRICS foi realizada em Ufá, Rússia, em julho de 2015. A
Cúpula de Ufá foi marcada pela ratificação dos acordos constitutivos do Novo
Banco de Desenvolvimento e do Arranjo Contingente de Reservas. Foram realizadas
as primeiras reuniões do Conselho de Governadores e da Diretoria do Banco.
Os entendimentos mantidos entre os Bancos Centrais do BRICS durante a
Cúpula tornaram o Arranjo Contingente de Reservas plenamente operacional. Os Líderes
do BRICS aprovaram em Ufá a "Estratégia para a Parceria Econômica",
roteiro para a intensificação, diversificação e aprofundamento das trocas
comerciais e de investimento entre os cinco países. Foram assinados acordos de
cooperação cultural e de cooperação entre os Bancos de Desenvolvimento dos
BRICS e o Novo Banco de Desenvolvimento.
Fonte: www.itamaraty.gov.br. Acesso em 07/04/2016
JOGOS PARALÍMPICOS
História
Um novo caminho para os
feridos da Segunda Grande Guerra
Há
pelo menos 100 anos, o esporte tem disputas entre atletas com algum tipo de
deficiência física. Em 1888, Berlim, na Alemanha, já contava com clubes que
promoviam a participação de surdos nos esportes. Mas foi somente depois da
Segunda Guerra Mundial (1939-1945) que as competições entre aqueles que depois
seriam chamados de atletas paralímpicos ganharam força mundialmente. E com o
propósito, justamente, de acolher o grande número de soldados feridos nos
combates.
Em 1944, a pedido do governo
britânico, o médico Ludwig Guttmann abriu um centro especializado em lesões na
coluna, no Stoke Mandeville Hospital, onde a reabilitação por meio do esporte
evoluiu de recreacional para competitiva.
Em 29 de julho de 1948, na cerimônia
de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, Guttmann organizou a primeira
competição em cadeiras de rodas, à qual chamou de Jogos de Stoke Mandeville.
Dezesseis militares inscritos, entre homens e mulheres com algum tipo de lesão,
participaram do torneio de tiro com arco. Em 1952, militares holandeses
aderiram ao movimento e os Jogos de Stoke Mandeville se tornaram
internacionais.
Os
primeiros Jogos Paraolímpicos, sob esse nome, foram realizados em Roma, na
Itália, em 1960, com 400 inscritos, de 23 países. Desde então, são promovidos a
cada quatro anos, assim como os Jogos Paraolímpicos de Inverno, que tiveram sua
primeira edição em 1976, com sede em Örnsköldsvik, na Suécia.
Foi
ainda em 1960 que a Federação Mundial de Ex-Militares instalou um Grupo
Internacional de Trabalho do Esporte para Deficientes, encarregado de estudar
os problemas enfrentados por essas pessoas, com relação à prática desportiva. A
partir das conclusões desse grupo, foi criada a Organização Internacional
Esportiva para os Deficientes (ISOD na sigla em inglês), em 1964, que passou a
oferecer oportunidades para atletas deficientes - com problemas de visão,
amputados, pessoas com paralisia cerebral e paraplégicos - que não podiam se
inscrever nos Jogos de Stoke Mandeville, que já contava com sua Federação
Internacional (ISMGF, na sigla em inglês).
Com 16 países filiados no início, a
ISOD trabalhou duro para incluir atletas cegos e amputados nos Jogos Olímpicos
de Toronto-1976, no Canadá, e com paralisia cerebral em Arnhem-1980, na
Holanda. O objetivo da ISOD era abraçar todos os tipos de deficiência no futuro
e atuar como um comitê "co-coordenador" dos Jogos Paraolímpicos.
No
entanto, foram fundadas outras organizações ligadas a pessoas deficientes, como
a Associação Internacional de Esporte e Recreação para Atletas com Paralisia
Cerebral (CPISRA na sigla em inglês) e a Federação Internacional de Esportes
para Cegos (IBSA), que nasceram, respectivamente, em 1978 e 1980. Assim, as
quatro entidades acabaram por criar o Comitê Internacional Co-coordenador de
Esportes para Deficientes no Mundo (ICC), em 1982, pela necessidade de
trabalhar em conjunto para os Jogos Paraolímpicos.
Inicialmente, portanto, o ICC foi composto
pelos presidentes da CPISRA, da IBSA, da ISMGF e da ISOD, além de seus
secretários-gerais e de um membro adicional (primeiro, foram os
vice-presidentes; depois, os oficiais técnicos).
O Comitê Internacional de Esportes
para Surdos (CISS, na sigla em inglês) e as Federações Internacionais
Esportivas para Pessoas com Deficiência Intelectual (INAD-FID) se juntaram ao
ICC em 1986 (com os surdos ainda mantendo sua própria organização).
Com o tempo, os países-membros
reivindicaram maior representação nacional e continental no ICC. Em 22 de
setembro de 1989, o Comitê Paraolímpico Internacional foi fundado como entidade
sem fins lucrativos em Dusseldorf, na Alemanha, para atuar como órgão dirigente
do movimento parallímpico global. Foi acertado, em inglês, que fosse
"paralímpico", sob argumento de que a denominação derivaria da
preposição grega "para" (ao lado) e da palavra olímpico, significando
que os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos caminhariam em paralelo, lado a lado.
Desde a Olimpíada de Seul-1988, na
Coreia do Sul, e da Olimpíada de Inverno em Albertville-1992, na França, os
Jogos Paraolímpicos são disputados nas mesmas cidades e locais de competição
dos Jogos Olímpicos, em acordo com os respectivos Comitês Internacionais.
Guttmann: o pai do
paradesporto
Filho mais velho de uma família judia
ortodoxa de Tost, na Alemanha (atualmente na Polônia), Ludwig Guttmann nasceu
em 1899 e teve três irmãs. Com 18 anos, apresentou-se como enfermeiro
voluntário no Hospital para Acidentes com Mineiros, depois de testemunhar um
acidente e ficar impressionado. Foi nesse hospital que se interessou pelo caso
de um paciente que deu entrada com lesão nas costas e paralisia abaixo da
cintura, morto semanas depois por infecção urinária que evoluiu para
septicemia.
Com 19 anos, em 1918, Guttmann
começou a estudar Medicina na Universidade de Breslau, hoje Wroclaw, na
Polônia, onde passou cinco anos. Após uma inclinação para a área de Pediatria,
acabou se especializando em Neurologia e Neurocirurgia. Na década de 1930, já
era diretor do hospital da cidade e reconhecido no país por seu trabalho, até
que Adolph Hitler se tornou chanceler, em 1933. Impedido de trabalhar
livremente pelas pressões exercidas sobre os judeus, Guttmann aceitou convite
do governo britânico e mudou-se em 1939 para Oxford com a mulher, Else, e dois
filhos pequenos, Dennis e Eva. Lá,e desenvolveria projetos de pesquisas.
Após a eclosão da Segunda Guerra
Mundial em 1939, o governo britânico decidiu se preparar para um contingente
maior de soldados que certamente voltariam ao país com ferimentos graves,
principalmente depois das investidas de 1944 contra as forças alemãs. Para os
feridos, seria organizada uma ala hospitalar especializada em lesões de medula,
para funcionar em regime de prontidão. As opções para a unidade eram as cidades
de Basingstoke ou Stoke Mandeville.
Em
setembro de 1943, Guttmann foi convidado a dirigir essa ala, onde iria
desenvolver métodos de tratamento para casos de paraplegia. A decisão foi por
Stoke Mandeville e o médico assumiu seu posto em 1944 como diretor dessa ala,
chamada inicialmente de Enfermaria X (Ward X, em inglês) e dotada de 26 leitos
para mutilados de guerra e pacientes paralíticos. A unidade iria se tornar o
Centro Nacional de Lesões da Coluna, no Hospital de Stoke Mandeville.
De acordo com artigo do cardiologista
Lauro Arruda, publicado no site do Hospital do Coração, de São Paulo, Guttmann
estudava e ajudava as pessoas que ficavam presas a camas ou cadeiras e que em
três anos chegaram a um índice de mortalidade de 18% por conta de escaras,
infecções ou de depressão. Foi quando, além de começar a usar a fisioterapia no
tratamento, Guttmann pensou também em usar o esporte para motivar esses pacientes,
começando por arremessos de bola, para exercitar os membros superiores. Os
reflexos da iniciativa produziram um aumento de resistência física e de
auto-estima.
Um veterano da Primeira Guerra
Mundial (1914-1918), que havia passado 26 anos na cama, em seis meses passou a
andar apoiado em bengalas, com os novos métodos implantados por Guttmann. Entre
esses métodos estavam, além da prática de exercícios físicos, o desenvolvimento
de novos modelos de cadeiras de rodas.
Nos Jogos Olímpicos de Londres-1948,
o médico organizou competições de arco e flecha e basquete em cadeiras de rodas
para seus 16 atletas (14 homens e duas mulheres) portadores de deficiências. Em
1952, esses Jogos de Stoke Mandeville organizados por Guttmann já tinham
caráter internacional, com mais de 130 inscritos. Em 1960, a competição
iniciada por Guttmann foi disputada em Roma, na Itália, já sob o nome de Jogos
Paraolímpicos. Foram 400 inscritos, de 23 países, participando de oito
esportes, dos quais seis seguem no programa parallímpico até hoje (tênis de
mesa, tiro com arco, basquete, natação, esgrima e atletismo).
Guttmann ainda fundou a Federação
Inglesa de Esportes para Portadores de Deficiência em 1961, ano em que também
assumiu a presidência da Sociedade Médica Internacional de Paraplegia
(atualmente Sociedade Internacional de Medula Espinhal). Em sua homenagem,
Barcelona, na Espanha, fundou o Instituto Guttmann em 1965 – foi o primeiro
hospital especializado em neurorreabilitação de portadores de lesão medular e
danos cerebrais.
Ludwig Guttmann morreu de infarto no
miocárdio em 1989. Nos Jogos Paraolímpicos de Londres-2012, com participação de
4.200 inscritos, Eva Guttmann foi indicada como prefeita da Vila Paraolímpica,
em homenagem ao pai.
Fontes: Comitê
Paraolímpico Internacional, Comitê Paraolímpico
Britânico e artigo do médico cardiologista Lauro Arruda em site do
Hospital do Coração. Disponível em: http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/paraolimpiadas. Acesso em 07/04/2016.
JOGOS OLÍMPICOS
Uma
disputa milenar
Desde sua primeira edição na Era
Moderna, em 1896, em Atenas, até Londres, em 2012, os Jogos Olímpicos cresceram
ao ponto de se transformarem no maior evento do planeta e único capaz de reunir
delegações de mais de 200 países em uma mesma cidade. Para se ter uma
ideia da força dos Jogos na atualidade, nem mesmo a Organização das Nações
Unidas (ONU) consegue agregar tantas nações.
A tradição olímpica remonta há 2.500 anos e tem origem na Grécia Antiga.
Naquele tempo, foram disputadas quase 300 edições, que deixaram de ocorrer
tempos depois da invasão dos romanos à Grécia.
A
origem
A cultura ocidental deve muito aos antigos gregos. O legado deixado por
essa civilização ainda hoje ecoa, com influência em setores tão distintos como
a medicina, a geometria, a física, a arquitetura e o teatro, entre outros.
Quando o assunto é esporte olímpico, as marcas se tornam ainda mais
evidentes. Se o planeta, desde o fim do século 19, celebra a cada quatro anos o
maior evento esportivo da humanidade, isso só é possível porque, lá atrás, há
mais de 2.500 anos, os gregos lançaram a semente das Olimpíadas.
Reza a mitologia que os Jogos nasceram pelas mãos do grande Hércules,
ainda na Era Antiga, por volta de 2.500 a.C., para homenagear seu pai, Zeus.
Hércules teria plantado a oliveira de onde eram colhidas as folhas para
emoldurar a coroa a ser usada por quem triunfasse nas competições. O termo
“olímpico”, entretanto, só surgiria cerca de dois mil anos depois.
Os primeiros registros históricos das Olimpíadas datam de 776 a.C.,
época em que os vencedores começaram a ter seus nomes registrados. Foi nesse período
que o termo “Olimpíadas” surgiu, após Iftos, rei de Ilia, aliar-se ao monarca
de Esparta, Licurgo, e ao rei de Pissa, Clístenes. A aliança foi selada no
templo de Hera, localizado no santuário de Olímpia. Vem daí o nome
“Olimpíadas”.
Por meio desse acordo, instituiu-se uma trégua, considerada sagrada em
toda a Grécia, no período em que os Jogos fossem disputados. Esse acerto era
levado tão a sério que, durante a Guerra do Peloponeso (conflito armado entre
Atenas e Esparta, travado entre 431 e 404 a.C.), rivais deixaram as rusgas de
lado para competir nos Jogos.
Um fator climático, entretanto, limitou a realização plena dos Jogos em
776 a.C.. Um temporal desabou sobre Olímpia e impediu que a maioria das provas
programadas fosse disputada. A única que se concretizou foi uma corrida pelo
estádio, vencida por um cozinheiro, Coroebus de Elis. Ao completar a distância
de 192,27 metros, ele tornou-se o primeiro campeão olímpico da história.
Após os Jogos de 776 a.C., ficou acertado que as Olimpíadas seriam realizadas
a cada quatro anos, sempre durante os meses de julho ou agosto e em um período
de cinco dias, com provas abertas aos gregos que fossem cidadãos livres e
que nunca tivessem cometido crimes. Durante as décadas seguintes, a competição
ganhou força e o número de modalidades chegou a dez, por volta do século 5
a.C., com provas de corrida, arremesso de disco, pentatlo, corrida de bigas,
corrida de cavalos, salto em distância, lançamento de dardo, boxe, luta e
pancrácio (arte marcial antiga que aliava técnicas do boxe e da luta olímpica).
As competições eram vetadas às mulheres, que não podiam nem mesmo
assistir às disputas, com exceção das sacerdotisas de Dêmetra. As mulheres,
contudo, tinham um torneio próprio, disputado pouco antes das Olimpíadas, no mesmo
estádio de Olímpia, e que era batizado de Heraea, uma homenagem a Hera, a
esposa de Zeus.
A tradição das Olimpíadas, entretanto, sofreria um duro golpe com a
invasão dos romanos à Grécia, em 456 a.C.. O espírito olímpico arrefeceu com o
passar do tempo e as competições passaram a ser encaradas como meros combates.
Assim, a última Olimpíada da Era Antiga foi realizada em 393 a.C.. O imperador
Teodósio I cancelou os Jogos, após proibir a adoração aos deuses. Terminava ali
um período de competições notáveis da história grega, com 293 edições dos Jogos
Olímpicos antigos.
O
sonho de Coubertin
Foram necessários cerca de 1.500 anos para que alguém tivesse a idéia de
resgatar uma competição nos moldes das Olimpíadas dos gregos antigos. Coube a
um pedagogo e historiador francês a tarefa de levar adiante o sonho de que o
mundo pudesse juntar-se de tempos em tempos em um grande evento esportivo.
Nascido em 1º de janeiro de 1863, Pierre de Frédy, que se tornaria
conhecido como o Barão de Coubertin, tinha antepassados que receberam títulos
de nobreza do rei Luís XI. Em 1567, um de seus familiares adquiriu o Senhorio
de Coubertin, próximo a Paris, e, a partir daí, a família adotou o nome da
localidade para distingui-la.
Formado em ciências políticas e avesso à carreira militar, o Barão de
Coubertin passou a se dedicar à tentativa de reformar o sistema educacional
francês. Em 1892, apresentou, na famosa universidade Sorbonne, em Paris, um
estudo intitulado “Os exercícios físicos do mundo moderno”, que já demonstrava
seu engajamento no campo esportivo. Na ocasião, expôs seu projeto de recriar as
Olimpíadas, mas a ideia acabou não empolgando.
Dois anos depois, em 24 de junho de 1894, em uma convenção novamente
realizada na Sorbonne, com a presença de delegados de 13 países, o Barão de
Coubertin obteve da Grécia uma promessa que acabaria por revolucionar o esporte
no século seguinte: os gregos concordaram em sediar a primeira Olimpíada da Era
Moderna, em Atenas. A partir daí, como se fez na antiguidade, a competição
seria realizada de quatro em quatro anos.
Naquela convenção, constituiu-se o Comitê Olímpico Internacional (COI),
entidade da qual o Barão de Coubertin foi o primeiro secretário-geral e,
depois, o segundo presidente, sucedendo o grego Dimítrios Vikélas.
A primeira Olimpíada da Era Moderna foi disputada entre 6 e 15 de abril
de 1896, com delegações de 14 países, que somavam 241 atletas. Eles competiram
em 43 eventos, de nove modalidades.
Desde então, os Jogos Olímpicos foram interrompidos apenas durante os
períodos da Primeira e da Segunda Guerras Mundiais, travadas, respectivamente,
entre 1914 e 1918 e 1939 e 1945. A competição cresceu década após década até se
tornar o maior evento da humanidade, não só no esporte, mas em qualquer nível,
reunindo, desde os Jogos de Atenas, em 2004, delegações de mais de 200 países.
Apesar de a frase não ser de sua autoria – ela é creditada a um bispo de
Londres, que a teria dito antes dos Jogos de 1908 –, o Barão de Coubertin
adotou um lema que se tornou famoso mundialmente: “O importante não é vencer,
mas competir. E com dignidade”.
Pierre de Frédy morreu em 2 de setembro de 1937, aos 74 anos, em
Genebra, e foi enterrado em Lausanne, também na Suíça, sede do Comitê Olímpico
Internacional. Seu coração, porém, está sepultado em outro local, cujo
simbolismo resume o sonho que ele perseguiu e tornou real. O coração do Barão
de Coubertin repousa em Atenas, capital da Grécia, num monumento erguido em sua
homenagem, localizado nas proximidades das ruínas do Templo de Olímpia.
Fonte: http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/olimpiadas.
Acesso em 07/04/2016
REGULAMENTO DA II OLIMPÍADA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA – OBG
1. Introdução
A II OLIMPÍADA BRASILEIRA DE
GEOGRAFIA – OBG é a fase nacional do projeto Olimpíada Geo-Brasil – OGB. A OGB
inclui também uma fase internacional da International Geoghraphy Olympiad -
iGeo e da International Earth Science Olympiad – IESO, a seleção para
participar das fases internacionais ocorre através da OBG. Para a IESO a
seleção ocorre através da Olimpiada Brasileira de Agropecuária (OBAP).
No ano de 2015 o Brasil se fez
representar na iGeo como observador, a fim de obter informações e contatos para
preparar a participação de uma equipe de alunos brasileiros.
A participação na iGeo 2016 não está
garantida, dependerá da disponibilidade de recursos financeiros a serem
obtidos.
A Comissão Organizadora da OBG –
COOBG está sendo formada por uma equipe voluntária de professores de várias
instituições Brasileiras, como elencado no artigo 13.
Os temas de interesse da Olimpíada
Brasileira de Geografia envolvem a geografia e as geociências.
Os estudantes participantes da
olimpíada deverão demonstrar a sua capacidade de análise e interpretação dos
fenômenos geográficos e geocientíficos de modo integrado, rompendo com o
dualismo geografia física x geografia humana que deve estar expressa nas
metodologias de ensino e aprendizagem contidas na formação desses estudantes.
Eventos dessa natureza primam pela
competição, mas o objetivo da comissão científica da OBG é criar um espaço de
colaboração e aproveitar o evento para o crescimento e a difusão de boas
práticas de ensino.
A Olimpíada se desdobra em duas
partes: uma prova competitiva e uma prova cooperativa, que se tornarão objeto
de interesse de estudantes e professores, envolvendo no seu projeto questões
como: sustentabilidade, utilização ética dos recursos naturais, contribuindo
para a criação de uma sociedade justa e participativa. Não é obrigatória a
participação nas duas partes, sendo possível a participação em apenas uma das
duas partes. A parte cooperativa não gera pontuações e não influi para a
classificação da parte competitiva.
2. Os objetivos
A OBG tem como objetivos principais:
- despertar nos jovens estudantes o interesse
pela geografia e geociências, estimulando-os a pesquisar e questionar sua
curiosidade científica, criando um ambiente propício para o seu
crescimento intelectual e emocional, contribuindo para a melhoria
educacional do país como um todo;
- promover o aprimoramento do ensino de
geografia e das geociências em todas as escolas do país, incentivando
professores a inovar suas metodologias de ensino e aprendizagem e atender
ao interesse crescente dos estudantes;
- promover trocas de informações, conhecimentos
e experiências em processo de ensino e aprendizagem entre estudantes e
professores no Brasil e no exterior;
- estabelecer relações amistosas entre os jovens
participantes do Brasil e dos diferentes países participantes da fase
internacional, fomentando a cooperação entre os mesmos.
3. Quem pode participar
Todos os estudantes das escolas
públicas e particulares do Brasil, desde o 9° ano do Ensino Fundamental até o
3º ano do Ensino Médio, podem participar da seleção nacional da OBG. A idade
máxima dos estudantes participantes é de 19 anos completos até dia 30 de Junho
2016.
No momento há um único modelo de
prova para todos os inscritos, independente do ano em que está matriculado.
Estudantes que não estejam inseridos
nesta faixa de escolaridade ou de idade podem participar extraoficialmente.
Estudantes inscritos em ensino
superior, nível graduação, não podem participar.
A participação dos estudantes na OBG
é absolutamente voluntária e gratuita.
Não há número mínimo ou máximo de
participantes para cada escola. Todos os estudantes podem e devem ser
igualmente convidados a participar.
4. Cronograma
O cronograma da OBG encontra-se
publicado neste link.
O cronograma está sujeito a mudanças, sugerimos acompanhar regularmente este
site.
- Inscrições:
6 de abril a 11 de maio.
- Realização
da prova competitiva:
- Primeira fase - 20 de maio.
- Segunda fase - 10 de junho.
- Prova
Cooperativa: até dia 10 de novembro.
- Envio
dos Certificados de Participação dos estudantes e professores envolvidos:
10 de dezembro.
Acompanhe o cronograma para eventuais mudanças !
5. Inscrições
Para inscrever os estudantes, as
escolas têm primeiramente de selecionar e cadastrar um professor e preencher o
cadastro de inscrição on-line na página oficial da OBG. Esse professor, daqui
pra frente chamado de professor representante, cuidará de todas as relações
entre a escola e a OBG.
Ao se inscrever como professor
representante, o professor se compromete a seguir explicitamente este
regulamento e zelar para o bom andamento da OBG, comprometendo-se com a ideia
de que a OBG é uma prática educativa que acontece sob premissas de honestidade
e confiança, valores que pretendemos também transmitir aos alunos inscritos.
São funções e responsabilidades dos
professores representantes:
- receber toda correspondência da OBG realizada
exclusivamente por correio eletrônico;
- estimular a inscrição dos estudantes da escola
na OBG, inscrever estudantes na OBG (aqueles que não conseguirem fazer
isso no site) e inserir os dados dos outros colegas envolvidos na OBG a
nível daquela instituição;
- imprimir e distribuir os certificados de
classificação e participação a serem enviados como PDF.
Para a inscrição da escola é
necessário o código desta junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
6. Prova competitiva
A II OBG será realizada em duas
fases, sendo ambas on-line.
A primeira fase é uma prova objetiva
(múltipla escolha) e tem duração de 3 horas (três horas) que estará disponível
na internet para ser realizada durante o período especificado no cronograma. A
prova é individual e sem consulta.
Passam para a segunda-fase os
primeiros 10 (dez) alunos de cada escola.
A segunda fase é uma prova objetiva
(múltipla escolha) e tem a duração de 3 horas (três horas) e só poderá ser
realizada sob a supervisão do professor representante. O horário sugerido para
aplicação é das 8hs até 11hs. A prova é individual e sem consulta.
Espera-se o máximo cuidado com o
sigilo das questões e da execução das tarefas sob incumbência do professor
representante.
As respostas dos quesitos olímpicos
dos classificados serão publicadas no site do OBG na modalidade nacional,
estadual e por escola.
7. Resultados finais
Esta olimpíada não prevê prêmios ou
medalhas. Todos os participantes receberão certificados em formato PDF. Os
melhores classificados receberão certificados em formato PDF de medalhas de
ouro, prata e bronze.
Incentivamos as escolas a imprimir os
certificados e realizar cerimônias de entrega.
8. Prova cooperativa
Os estudantes que participam da prova
cooperativa podem participar ou não da prova competitiva. A prova cooperativa
não vale pontuação e não interfere com a classificação obtida na prova
competitiva.
Para participar da fase cooperativa
os estudantes têm que se organizar em grupos de 3, mais um professor com função
de tutor.
A prova cooperativa deverá ser
realizada conforme o roteiro que será disponibilizado no site. Trata-se de uma
atividade de pesquisa de âmbito local.
9. A Contrapartida das escolas
A Comissão de Olimpíadas solicita
gentilmente às escolas e seus professores e funcionários uma colaboração para
que a OBG aconteça da melhor maneira possível na escola. Solicitamos atenção e
apoio para os seguintes aspectos:
- o envolvimento de professores e funcionários
da escola com a OBG, criando um ambiente de crescimento que estimule os
estudantes a participarem;
- ao longo do tempo, planejar o calendário da
escola de maneira a incluir a OBG de forma que ela não concorra com outra
atividade importante, ou que haja colisão com as atividades normais;
- prover a infraestrutura para a realização das
provas;
- repassar para a organização as respostas das
provas;
10. Do evento internacional
Compativelmente com os recursos
econômicos, existe a possibilidade de enviar uma delegação brasileira para a
iGeo. Os estudantes serão selecionados utilizando a classificação da OBG entre
os estudantes que tenham entre 16 e 19 anos no dia 30 de junho do ano da
olimpíada. Em caso de empate será dada preferência ao estudante mais novo.
Dois adultos poderão integrar a
equipe e um deles poderá ser selecionado entre os professores representantes, a
critério da organização.
A participação do Brasil na iGeo 2016
ainda não está confirmada.
11. A organização central do evento
A COOBG é gerenciada pelo Prof. Dr.
Roberto Greco (Instituto de Geociências - UNICAMP) para a parte
cientifica e pelo Prof. Daniel Fonseca Lavouras (Sistema Ortogonal de Ensino - Unidade
Porto Alegre) para a parte logística.
Integram a COOBG professores e
funcionários das instituições que constam do link.
Outras instituições poderão se juntar
em qualquer momento manifestando interesse em colaborar para a secretaria da
OBG.
12. Disposições Gerais
Os participantes, ao inscreverem-se
na competição concordam com as regras estabelecidas.
A COOBG terá a última palavra sobre a
interpretação deste regulamento, casos omissos neste regulamento, ou casos
carentes de solução imediata.
Este regulamento será revisto
anualmente pela Comissão Organizadora.
A logomarca do evento faz parte de
seu patrimônio, somente com a permissão dos organizadores será possível
utilizá-la para fins comerciais.
13. Contatos
Site: www.obg.net.br
Av. Independência, 380
Porto Alegre – RS
90035-074
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