segunda-feira, 14 de maio de 2018

Geopolítica: Diversificação e complexidade produtiva

Por Rodrigo A. de Brito. Bacharel e Licenciado em Geografia pela UFSC

Para entendermos as desigualdades sociais e econômicas entre os países ou regiões é preciso prestarmos atenção na divisão internacional do trabalho. Os países desenvolvidos, embora muitas vezes com um território reduzido e uma população pequena, estão bem situados na divisão internacional do trabalho. Geralmente esses países iniciaram a revolução industrial mais cedo, além de terem colonizado países do terceiro mundo por muito tempo conseguindo desta forma riquezas naturais, comercializações vantajosas, entre outros vantagens. Esses países também investiram na educação, na melhoria geral das condições de vida da população, em pesquisa, desenvolvimento e inovação dando prioridade a ciência e tecnologia. Desta forma estão bem colocados no mercado internacional ao produzirem bens e serviços tecnológicos com alto valor agregado. Essa é a explicação para o sucesso dos países desenvolvidos. Já os países em desenvolvimento estão correndo atrás, mas ainda produzem bens e serviços de baixo ou nenhum valor agregado, em sua maioria comodities. Quando possuem indústrias as máquinas e tecnologias são importadas ou apenas sediam empresas multinacionais. Não investem como deveriam em educação, tão pouco em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Já os países subdesenvolvidos tem um parque industrial muito pequeno e na sua maioria apenas fornecem matérias primas para os países desenvolvidos e em desenvolvimento. E assim temos a noção da necessidade da diversificação e da complexidade produtiva para o desenvolvimento dos países. Estados Unidos, União Européia e Japão formam os países ou blocos econômicos desenvolvidos. O quase extinto BRICS os países em desenvolvimento, além é claro de outros países com perfil semelhantes e o restante dos países são  subdesenvolvidos.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Geopolítica: Imperialismo, monopólios, países desenvolvidos e em desenvolvimento

Por: Rodrigo A. de Brito. Bacharel e Licenciado em Geografia pela UFSC

O mundo pode ser dividido em países desenvolvidos, em desenvolvimento e subdesenvolvidos.
Os países desenvolvidos exercem um domínio global com sua política imperialista exercida de forma militar e econômica.
Na geopolítica mundial podemos notar alguns blocos que exercem um poder imperialista tais como Estados Unidos, União Européia, Rússia e China.
Outros países desenvolvidos são satélites de um desses citados acima como Canadá e Israel que estão atrelados aos Estados Unidos.
O Japão, embora seja a terceira economia, também é atrelado aos Estados Unidos e é ofuscado pelo crescimento chinês.
Além desses existem outros países desenvolvidos que não chegam a exercer um domínio significativo como é o caso da Coréia do Sul e Austrália.
Também existem países em desenvolvimento que subordinados ao imperialismo dos blocos citados acima ou atrelados podendo ser citado como exemplo o Brasil, México, Turquia, Indonésia, Irã, Egito, Arábia Saudita, etc.
Há também países subdesenvolvidos e pequenos economicamente, mas estratégicos do ponto de vista do petróleo tais como Venezuela, Iraque, Síria.
A América Latina é dominada pelo imperialismo americano. A África é dominada há muito pelos países europeus e igualmente a Ásia.
Desde a segunda guerra mundial o imperialismo americano passou a interferir no sudeste asiático e no Oriente Médio.
A grande novidade desde século XXI é a entrada em cena da Rússia e da China como potências imperialistas. Lembrando que desde a dissolução da União Soviética, a Rússia permaneceu um tempo enfraquecida e a China estava fechada para o mundo até a abertura econômica da década de 80.
A nível regional o Brasil tentou impedir o domínio imperialista dos Estados Unidos com a criação da UNASUL.
A nível mundial os BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul tentaram impor um terceiro bloco de influência, tanto militar como econômica para fazer frente aos Estados Unidos e União Européia.
Em nível econômico a face visível em relação a atividade imperialista são os monopólios que são grandes corporações transnacionais, mas com sedes nos países desenvolvidos.
São grandes corporações do setor de finanças, energia (petrolíferas), equipamentos elétricos,  tecnologia e informática, telecomunicações, automóveis, saúde, farmacêutico, entre outros.
A importância de um país pode ser dada por sua economia, poderio militar, recursos naturais (sobretudo petróleo) e ainda sua posição estratégica afim de dominar geopoliticamente uma região.
Os Estados Unidos e a União Européia dominam economicamente e militarmente. A China domina economicamente. A Rússia domina militarmente. A Venezuela e a Arábia Saudita, bem como todo o Oriente Médio detém petróleo. Um caso de posição estratégica podemos citar Cuba, Japão e Coréia do Sul ou ainda a Tailândia.
Para o funcionamento do imperialismo a nível mundial é preciso de mecanismos tais como o FMI, o Banco Mundial, a OMC e a própria ONU que exercem um controle econômico e cultural dos países periféricos sob o pretexto de supostas melhorias econômicas e sociais.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Copa do Mundo FIFA - Rússia 2018

A Copa do Mundo FIFA de 2018 ou Campeonato Mundial de Futebol FIFA de 2018 será a vigésima primeira edição deste evento esportivo, um torneio internacional de futebol masculino organizado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), que ocorrerá na Rússia, anfitriã da competição pela primeira vez. Com onze cidades-sede, o campeonato será disputado entre 14 de junho e 15 de julho. A edição de 2018 será a primeira realizada no Leste Europeu e a décima primeira realizada na Europa, depois de a Alemanha ter sediado o torneio pela última vez no continente em 2006.



Esta edição da Copa do Mundo, juntamente com a Universíada de Verão de 2013 e os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, que também foram realizados em território russo, são os primeiros eventos esportivos de importância mundial realizados no país desde os Jogos Olímpicos de Verão de 1980.

A FIFA escolheu a Rússia por causa do aumento do interesse da população russa no futebol, graças a investimentos financeiros no esporte, do aumento da importância da Primeira Liga Russa e a migração de jogadores estrangeiros para o país, além da ascensão econômica da Rússia após a dissolução da União Soviética em 1991. Os outros países que se candidataram à sede da competição foram a Inglaterra e as candidaturas conjuntas de Holanda/Bélgica e Portugal/Espanha.

O governo russo pretendia entregar todas as obras para a Copa do Mundo da FIFA 2018 um ano antes do torneio. Joseph Blatter, ex-presidente da FIFA, afirmou que as organizações estão mais avançadas em comparação com as obras do Brasil, que sediou a edição anterior. Em 28 de março de 2017, a seleção brasileira foi a primeira seleção além do país-sede, Rússia, a se classificar para a Copa do Mundo de 2018.

Fonte: Wikipedia. Acesso em 02/04/2018

Desigualdade: cinco homens têm patrimônio idêntico à metade mais pobre do Brasil

Estudo concluiu que os níveis de desigualdade social excedem muito o que poderia ser justificado por talento e esforço, já que a maioria das riquezas acumuladas se deve a heranças, monopólios ou relações com o governo

Cinco brasileiros concentram, em patrimônio, o equivalente à metade da população mais pobre do País. A constatação foi revelada por meio de estudo da ONG (Organização Não Governamental) britânica Oxfam, divulgado nesta segunda-feira (22). De acordo com a pesquisa sobre desigualdade social, 12 pessoas passaram a compor o grupo de bilionáriosbrasileiros, passando do total de 31 para 43.

Segundo a diretora executiva da Oxfam Brasil, Katia Maia, ïsso significa que há mais pessoas concentrando riqueza. A gente não encontrou ainda um caminho para enfrentar essa desigualdade". A pesquisa ainda apurou que o patrimônio brasileiro chegou a R$ 549 bilhões em 2017, o que significa um crescimento de 13% em relação ao ano anterior.

Embora a variação possa indicar uma melhora econômica no País, o estudo constatou que na verdade, os 50% mais pobres tiveram a sua fatia da renda reduzida em 0,7 ponto percentual no intervalo, ao passar de 2,7% para 2%. Para se ter uma ideia da situação, um brasileiro que ganha um salário mínimo precisa trabalhar 19 anos para acumular o que uma pessoa do grupo de 0,1% mais ricos recebe em um mês.

Dos cinco nomes mencionados no início da matéria, três são de sócios do 3G Capital, que possui participação em grandes empresas como Burger King, Kraft Heinz e AB InBev: Jorge Paulo Lemann (1º da lista dos brasileiros mais ricos), Marcelo Herrmann Telles (3º) e Carlos Alberto Sicupira (4º). Já os outros integrantes da lista são Joseph Safra (2º), do Banco Safra, e Eduardo Saverin (5º), um dos fundadores do Facebook.

Desigualdade no mundo

A ONG Oxfam revelou que, de toda a riqueza gerada no mundo no ano passado, 82% ficaram concentradas nas mãos da população 1% mais rica do mundo. Ao mesmo tempo, a metade mais pobre, que equivale a 3,7 bilhões de pessoas, não ficou com nada.

Segundo o documento, houve um aumento histórico no número de bilionários em 2017, um a mais a cada dois dias. O crescimento seria o suficiente para acabar sete vezes com a pobreza extrema do planeta. Atualmente, há 2.043 pessoas no grupo dos bilionários do mundo, e a cada 10 bilionários, nove são homens.

Combate à desigualdade social

Embora a Oxfam acredite que a geração de empregos decentes é um dos mecanismos capazes de diminuir a desigualdade, a ONG indica que o movimento inverso está acontecendo. O coordenador de campanhas da entidade, Rafael Borges, destaca, ainda, que algumas nações estão regredindo em questões como proteção trabalhista.

A ONG também recomendou que se limite os lucros de acionistas e altos executivos de empresas, e que também os trabalhadores tenham um salário digno no final do mês, sem diferença por gênero. "No ritmo atual, seriam necessários 217 anos para reduzir as disparidades entre homens e mulheres", aponta o documento.

Em relação aos impostos, a entidade projeta que um imposto global de 1,5% sobre a riqueza de bilionários seria capaz de cobrir os custos de manter todas as crianças do mundo na escola.

Constatação

Intitulado "Recompensem o trabalho, não a riqueza", o relatório aponta que nem todas as pessoas bilionárias alcançam esse nível de riqueza somente por mérito próprio. Para a Oxfam, "os níveis de desigualdade extrema excedem em muito o que poderia ser justificado por talento, esforço e disposição de assumir riscos". Segundo a ONG, a maioria das riquezas acumuladas se deve a heranças, monopólios ou relações clientelistas com o governo.

“É um círculo vicioso do qual a gente precisa se livrar. A desigualdade social gera desigualdade, quanto mais rico você é, mais dinheiro consegue gerar para você mesmo”, criticou o coordenador de campanhas da Oxfam Brasil.

Fonte: http://economia.ig.com.br/financas/2018-01-22/desigualdade-social-estudo.html. Acesso em 02/04/2018

quarta-feira, 14 de março de 2018

Guerras e conflitos no Séc. XX e XXI

Guerra Russo-Japonesa: 1904-1905

1 Guerra dos Balcãs: 1912-1913

1 Guerra Mundial: 1914-1918

Guerra Civil Russa: 1917-1923

Guerra Civil Espanhola: 1936-1939

2 Guerra Sino-Japonesa: 1937-1945

2 Guerra Mundial: 1939-1945

1 Guerra da Indochina: 1946-1954

Conflito Israel/Palestina: 1948-presente

Guerra da Coréia: 1950-1953

Guerra do Vietnã: 1955-1975

1 Guerra do Afeganistão: 1979-1989

Guerra Irã-Iraque: 1980-1988

Guerra das Malvinas: 1982

Guerra do Golfo: 1990-1991

Guerra Civil da Iugoslavia: 1991-2001

Guerra da Bósnia: 1992-1995

Guerra da Chechênia: 1994-1996

Guerra do Kosovo: 1998-1999

2 Guerra do Afeganistão: 2001-2014

Guerra do Iraque: 2003-2011

Guerra da Síria: 2011-presente

Guerra da Ucrânia: 2014-presente

Guerra Civil Iemenita: 2015-presente