Por Rodrigo A. de Brito. Bacharel e Licenciado em Geografia pela UFSC
Para entendermos as desigualdades sociais e econômicas entre os países ou regiões é preciso prestarmos atenção na divisão internacional do trabalho. Os países desenvolvidos, embora muitas vezes com um território reduzido e uma população pequena, estão bem situados na divisão internacional do trabalho. Geralmente esses países iniciaram a revolução industrial mais cedo, além de terem colonizado países do terceiro mundo por muito tempo conseguindo desta forma riquezas naturais, comercializações vantajosas, entre outros vantagens. Esses países também investiram na educação, na melhoria geral das condições de vida da população, em pesquisa, desenvolvimento e inovação dando prioridade a ciência e tecnologia. Desta forma estão bem colocados no mercado internacional ao produzirem bens e serviços tecnológicos com alto valor agregado. Essa é a explicação para o sucesso dos países desenvolvidos. Já os países em desenvolvimento estão correndo atrás, mas ainda produzem bens e serviços de baixo ou nenhum valor agregado, em sua maioria comodities. Quando possuem indústrias as máquinas e tecnologias são importadas ou apenas sediam empresas multinacionais. Não investem como deveriam em educação, tão pouco em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Já os países subdesenvolvidos tem um parque industrial muito pequeno e na sua maioria apenas fornecem matérias primas para os países desenvolvidos e em desenvolvimento. E assim temos a noção da necessidade da diversificação e da complexidade produtiva para o desenvolvimento dos países. Estados Unidos, União Européia e Japão formam os países ou blocos econômicos desenvolvidos. O quase extinto BRICS os países em desenvolvimento, além é claro de outros países com perfil semelhantes e o restante dos países são subdesenvolvidos.
segunda-feira, 14 de maio de 2018
sexta-feira, 11 de maio de 2018
Geopolítica: Imperialismo, monopólios, países desenvolvidos e em desenvolvimento
Por: Rodrigo A. de Brito. Bacharel e Licenciado em Geografia pela UFSC
O mundo pode ser dividido em países desenvolvidos, em desenvolvimento e subdesenvolvidos.
Os países desenvolvidos exercem um domínio global com sua política imperialista exercida de forma militar e econômica.
Na geopolítica mundial podemos notar alguns blocos que exercem um poder imperialista tais como Estados Unidos, União Européia, Rússia e China.
Outros países desenvolvidos são satélites de um desses citados acima como Canadá e Israel que estão atrelados aos Estados Unidos.
O Japão, embora seja a terceira economia, também é atrelado aos Estados Unidos e é ofuscado pelo crescimento chinês.
Além desses existem outros países desenvolvidos que não chegam a exercer um domínio significativo como é o caso da Coréia do Sul e Austrália.
Também existem países em desenvolvimento que subordinados ao imperialismo dos blocos citados acima ou atrelados podendo ser citado como exemplo o Brasil, México, Turquia, Indonésia, Irã, Egito, Arábia Saudita, etc.
Há também países subdesenvolvidos e pequenos economicamente, mas estratégicos do ponto de vista do petróleo tais como Venezuela, Iraque, Síria.
A América Latina é dominada pelo imperialismo americano. A África é dominada há muito pelos países europeus e igualmente a Ásia.
Desde a segunda guerra mundial o imperialismo americano passou a interferir no sudeste asiático e no Oriente Médio.
A grande novidade desde século XXI é a entrada em cena da Rússia e da China como potências imperialistas. Lembrando que desde a dissolução da União Soviética, a Rússia permaneceu um tempo enfraquecida e a China estava fechada para o mundo até a abertura econômica da década de 80.
A nível regional o Brasil tentou impedir o domínio imperialista dos Estados Unidos com a criação da UNASUL.
A nível mundial os BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul tentaram impor um terceiro bloco de influência, tanto militar como econômica para fazer frente aos Estados Unidos e União Européia.
Em nível econômico a face visível em relação a atividade imperialista são os monopólios que são grandes corporações transnacionais, mas com sedes nos países desenvolvidos.
São grandes corporações do setor de finanças, energia (petrolíferas), equipamentos elétricos, tecnologia e informática, telecomunicações, automóveis, saúde, farmacêutico, entre outros.
A importância de um país pode ser dada por sua economia, poderio militar, recursos naturais (sobretudo petróleo) e ainda sua posição estratégica afim de dominar geopoliticamente uma região.
Os Estados Unidos e a União Européia dominam economicamente e militarmente. A China domina economicamente. A Rússia domina militarmente. A Venezuela e a Arábia Saudita, bem como todo o Oriente Médio detém petróleo. Um caso de posição estratégica podemos citar Cuba, Japão e Coréia do Sul ou ainda a Tailândia.
Para o funcionamento do imperialismo a nível mundial é preciso de mecanismos tais como o FMI, o Banco Mundial, a OMC e a própria ONU que exercem um controle econômico e cultural dos países periféricos sob o pretexto de supostas melhorias econômicas e sociais.
O mundo pode ser dividido em países desenvolvidos, em desenvolvimento e subdesenvolvidos.
Os países desenvolvidos exercem um domínio global com sua política imperialista exercida de forma militar e econômica.
Na geopolítica mundial podemos notar alguns blocos que exercem um poder imperialista tais como Estados Unidos, União Européia, Rússia e China.
Outros países desenvolvidos são satélites de um desses citados acima como Canadá e Israel que estão atrelados aos Estados Unidos.
O Japão, embora seja a terceira economia, também é atrelado aos Estados Unidos e é ofuscado pelo crescimento chinês.
Além desses existem outros países desenvolvidos que não chegam a exercer um domínio significativo como é o caso da Coréia do Sul e Austrália.
Também existem países em desenvolvimento que subordinados ao imperialismo dos blocos citados acima ou atrelados podendo ser citado como exemplo o Brasil, México, Turquia, Indonésia, Irã, Egito, Arábia Saudita, etc.
Há também países subdesenvolvidos e pequenos economicamente, mas estratégicos do ponto de vista do petróleo tais como Venezuela, Iraque, Síria.
A América Latina é dominada pelo imperialismo americano. A África é dominada há muito pelos países europeus e igualmente a Ásia.
Desde a segunda guerra mundial o imperialismo americano passou a interferir no sudeste asiático e no Oriente Médio.
A grande novidade desde século XXI é a entrada em cena da Rússia e da China como potências imperialistas. Lembrando que desde a dissolução da União Soviética, a Rússia permaneceu um tempo enfraquecida e a China estava fechada para o mundo até a abertura econômica da década de 80.
A nível regional o Brasil tentou impedir o domínio imperialista dos Estados Unidos com a criação da UNASUL.
A nível mundial os BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul tentaram impor um terceiro bloco de influência, tanto militar como econômica para fazer frente aos Estados Unidos e União Européia.
Em nível econômico a face visível em relação a atividade imperialista são os monopólios que são grandes corporações transnacionais, mas com sedes nos países desenvolvidos.
São grandes corporações do setor de finanças, energia (petrolíferas), equipamentos elétricos, tecnologia e informática, telecomunicações, automóveis, saúde, farmacêutico, entre outros.
A importância de um país pode ser dada por sua economia, poderio militar, recursos naturais (sobretudo petróleo) e ainda sua posição estratégica afim de dominar geopoliticamente uma região.
Os Estados Unidos e a União Européia dominam economicamente e militarmente. A China domina economicamente. A Rússia domina militarmente. A Venezuela e a Arábia Saudita, bem como todo o Oriente Médio detém petróleo. Um caso de posição estratégica podemos citar Cuba, Japão e Coréia do Sul ou ainda a Tailândia.
Para o funcionamento do imperialismo a nível mundial é preciso de mecanismos tais como o FMI, o Banco Mundial, a OMC e a própria ONU que exercem um controle econômico e cultural dos países periféricos sob o pretexto de supostas melhorias econômicas e sociais.
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