segunda-feira, 27 de março de 2017

Cartografia IBGE


Introdução

O IBGE elabora cartas topográficas e mapas delas derivados - nacionais, regionais, estaduais e municipais -, que constituem as bases sobre as quais se operacionalizam esses levantamentos e são representados seus resultados, em uma abordagem homogênea e articulada do território nacional. Para tanto, vem produzindo o mapeamento topográfico do País de forma sistemática, em escalas padronizadas, de acordo com o grau de desenvolvimento instalado ou projetado no território.

Considerando-se as perspectivas de mudanças da sociedade, é necessário a articulação dos diferentes níveis governamentais, através dos órgãos que se utilizam da cartografia como ferramenta para seus projetos. Nesse sentido, o IBGE, com base na sua experiência acumulada em decorrência da sua atuação no Sistema Cartográfico Nacional, através do desenvolvimento do Plano de Dinamização da Cartografia, vem estabelecendo contatos e parcerias com órgãos federais e estaduais para identificação dos interesses mútuos e conseqüente desenvolvimento de trabalhos voltados para a geração de uma Mapoteca Topográfica Digital em nível nacional.

Nesse contexto, vê-se o IBGE como um dos mentores para a elaboração de um Plano Cartográfico Nacional que contemple as necessidades atuais do País e gestor desta mapoteca nacional, para que sejam canalizados os esforços e otimizados os recursos, de modo a integrar uma produção cartográfica organizada, consistente e ágil na veiculação e uso de informações territoriais e de gestão.

Mapeamento Topográfico

Objetivo

Congrega o conjunto de procedimentos que têm por finalidade a representação do espaço territorial brasileiro, de forma sistemática, por meio de séries de cartas gerais, contínuas, homogêneas e articuladas, elaboradas seletiva e progressivamente, em consonância com as prioridades conjunturais, nas escalas-padrão de 1:1000 000, 1:250 000, 1:100 000, 1:50 000 e 1:25 000.

Interdependência

- Interna: Cartografia; Estruturas Territoriais; Geografia; Estatísticas Populacionais, Agropecuárias, Econômicas e de Serviços; Geodésia

- Externa: Ministério do Exército-Diretoria de Serviço Geográfico; Ministério das Relações Exteriores (Comissões Demarcadoras de Limites); Outros órgãos governamentais; Empresas públicas; Empresas de aéro-levantamentos; INPE; SUDENE.

Uso da Informação

- Interna: Sistema Cartográfico Nacional; levantamentos geodésicos; composição da Mapoteca Topográfica Digital (conversão dos documentos cartográficos para meio   digital); mapeamento de unidades territoriais (Estado, Município, outros); arquivo gáfico municipal (limites unidades territoriais); arquivo gráfico de Áreas Especiais (limites Áreas Especiais); estudo da divisão político-administrativa; mapeamento temático; identificação e classificação dos estados, territórios e municípios beneficiados com "royalties" de petróleo, situados na zona costeira; previsão de safras agrícolas; entre outras.

- Externa: Usuários: Ministério do Exército; Diretoria de Serviço Geográfico; Superintendências de Desenvolvimento Regionais (SUDENE, SUDAM, etc); outros órgãos governamentais; rmpresas públicas e privadas; órgãos concessionários de serviços públicos (água, energia...); instituições educacionais públicas e privadas; sociedade em geral.

Aplicabilidade

Suporte ao mapeamento temático e especial; Suporte ao mapeamento aeronáutico rodoviário e ferroviário; Suporte ao Planejamento em diversos níveis; Legislação de estruturas territoriais, regional e setorial; Base para ante-projetos de engenharia; Base para projetos ambientais; Autoproteção do País; Estudos e projetos governamentais; Projetos de desenvolvimento urbano; Cadastros e ante-projetos de linha de transmissão; Posicionamento e orientação geográfica.


Mapeamento das Unidades Territoriais

Objetivo

Representa, a partir do mapeamento topográfico, o espaço territorial brasileiro através de mapas elaborados especificamente para cada unidade territorial do país.

Produtos

Mapas do Brasil  (escala geográfica  - 1:2.500.000, 1:5.000.000, e 1:10.000.000); Mapas Regionais (escalas geográficas diversas); Mapas Estaduais (escalas geográficas diversas); Mapas Municipais (escalas topográficas diversas)

Interdependência

- Interna: Cartografia; Estruturas Territoriais; Geografia; Geodésia; Recursos Naturais e Estudos Ambientais; Estatísticas Populacionais, Agropecuárias, Econômicas e de Serviços.

- Externa: Ministério do Exército, Diretoria de Serviço Geográfico; órgãos estaduais e municipais de Cartografia; Institutos de Terras; SUDENE; INPE;

Uso da Informação

- Interna: base operacional para recenseamentos e pesquisas; divisões regionais do Brasil; atlas; Mapas Murais; mapeamento topográfico; mapeamento temático; avaliação da Divisão Territorial; organização e cadastramento de Estruturas Territoriais para fins específicos; planejamento e levantamento geocientífico

- Externa: Usuários: Ministério do Exército, Diretoria de Serviço Geográfico; secretarias e órgãos de Planejamento dos Estados e Municípios; secretarias e órgãos de Defesa e Segurança dos Estados e   Municípios; Instituições Educacionais Públicas e Privadas; Superintendências de Desenvolvimento Regionais (SUDENE, SUDAM, etc); INPE; outros órgãos governamentais; Institutos de Pesquisas de Opinião e de Mercado; Secretarias de Saúde Pública Estaduais e Municipais; Institutos de Terras; sociedade em geral.

Aplicabilidade

Estudos e Projetos Governamentais; referenciamento e dimensionamento de obras públicas e privadas; estudos de evolução de surtos e endemias; navegação marítima e aérea; comunicações hidro-rodo-ferroviárias; autoproteção do País; defesa civil; finalidades científicas e didáticas; pesquisas de opinião e de mercado; mapeamento temático.

Mapeamento Geográfico

Objetivo

Objetiva produzir documentos cartográficos, em escalas compatíveis com os levantamentos dos aspectos físicos e culturais, quanto à ocorrência e distribuição espacial.

Produtos

Mapa índice; Revista Brasileira de Geografia; bases cartográficas em diversas escalas; planejamento cartográfico e preparo para impressão visando os seguintes produtos: mapas temáticos; mapas murais; atlas; cartas especiais.

Interdependência

- Interna:Cartografia; Geodésia; Geografia; Recursos Naturais e Estudos Ambientais; Estruturas Territoriais; Estatísticas Populacionais, Agropecuárias, Econômicas e de Serviços.

- Externa:Ministério do Exército - DSG; SUDENE; INPE; Observatório Nacional; empresas de aéro-levantamentos; órgãos governamentais.

Uso da Informação

- Interna: Subsídio aos estudos, pesquisas e divulgação dos programas e projetos institucionais sobre a forma de Mapa índice, Mapa calendário, Atlas, Diagnósticos Ambientais, Mapa Geoidal, Mapa Magnético do Brasil, mapas temáticos de Recursos Naturais e Meio Ambiente, mapeamento das Estatísticas e Indicadores Sócio - Demográficos e Econômicos.

- Externa:Usuários: órgãos governamentais (federais, estaduais e municipais); instituições educacionais públicas e privadas;sociedade em geral.

Aplicabilidade

Subsidiar estudos e projetos em áreas específicas como: recursos naturais e meio ambiente, comércio e serviços, urbanização e outros; suporte didático-pedagógico.

Disponível em www.ibge.gov.br

Noções Básicas de Cartografia

http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/manual_nocoes/introducao.html

Glossário Cartográfico

cartografia/glossario/glossario_cartografico.shtm

quinta-feira, 23 de março de 2017

As estações do ano

Todo mundo já sabe que durante o ano ocorrem quatro estações: Primavera, verão, outono e inverno.

As estações do ano acontecem por causa da inclinação da terra em relação ao sol. O movimento do nosso planeta em torno do sol, dura um ano. Esse movimento recebe o nome de translação e a sua principal conseqüência é a mudança das estações do ano.

Se a Terra não se inclinasse em seu eixo, não existiriam as estações. Cada dia teria 12 horas de luz e 12 horas de escuridão. E como o eixo do planeta terra forma um ângulo com seu plano orbital, existe o verão e o inverno, dias longos e dias curtos. Durante o Verão, os dias amanhecem mais cedo e as noites chegam mais tarde. Ao longo dos três meses desta estação, o sol se volta, lentamente para a direção norte e os raios solares diminuem sua inclinação. No início do Outono, os dias e as noites têm a mesma duração: 12 horas. Isso é porque a posição do sol está exatamente na linha do Equador.

Porém, o sol, vai continuar se distanciando aparentemente para norte. A partir daí, os raios solares atingem o mínimo de inclinação no início do Inverno, e, ao contrário do Verão, os dias serão mais curtos e as noites mais longas.

Então, o Sol vai começar a se deslocar na direção sul. Começando então a Primavera e os dias e as noites terão a mesma duração.

Portanto, as estações do ano e a inclinação dos raios solares variam com a mudança da posição da Terra em relação ao Sol. Quando o Pólo Norte se inclina em direção ao Sol, o hemisfério Norte se aquece ao calor do verão. Seis meses mais tarde, a Terra percorreu metade de sua órbita. Agora o Pólo Sul fica em ângulo na posição do Sol. É verão na Austrália e faz frio na América do Norte.
As quatro estações

Outono : De 21 de março a 21 de junho

Do latim: autumno. Também conhecido como o tempo da colheita, pois é nesta época que ocorrem as grandes colheitas. Os dias ficam mais curtos e mais frescos. As folhas e frutas, já estão bem maduras e começam a cair no chão. Os jardins e parques ficam, coberto de folhas de todos os tamanhos e cores.

Isto por que os países lá do hemisfério norte precisam se preparar para o inverno que está chegando. É necessário armazenar bastante comida para nada possa faltar!
Inverno: De 21 de junho a 23 de setembro

Do latim: hibernu, tempus hibernus, tempo hibernal. Associado ao ciclo biológico de alguns animais ao entrar em hibernação e se recolherem durante o período de frio intenso. Estação que sucede o Outono e antecede a Primavera.

O inverno é a estação mais fria do ano. Os dias são curtos e por isso escurece mais cedo.

No sul do Brasil é comum ver a neve cair, cobrindo o chão e as plantas. Já nas outras regiões como São Paulo e Rio de Janeiro, é a chuva quem dá o ar da sua graça.

Como a temperatura cai nessa fase, as pessoas tendem a passar mais tempo dentro de casa, principalmente debaixo das cobertas!

Primavera: De 23 de setembro a 21 de dezembro.

Do latim: primo vere, no começo do verão.

Ah, essa é a estação mais florida do ano! Representa a época primeira, a estação que antecede o Verão.

Com o fim do inverno, os voltam a ser mais longos e quentes. Este é o período em que os animais se reproduzem e constroem seus ninhos. Os insetos como as borboletas e abelhas, voam de flor em flor em busca néctar que as flores possuem.

A temperatura não é tão baixa e nem tão alta fazendo da primavera uma época muito agradável.

Verão: De 21 de dezembro a 21 de março.

Do latim vulgar: veranum, veranuns tempus, tempo primaveril ou primaveral.

Chegou o Verão, a estação mais quente do ano. Muito calor e dias bem longos. As temperaturas estão lá em cima. Relativo a primavera. Estação que sucede a Primavera e antecede o Outono.

As árvores estão verdes e carregadas de frutas. Neste período a Terra recebe mais chuva por causa da vaporização das águas. O céu fica, ás vezes, fica nublado com pesadas nuvens que são o acúmulo de águas dos rios e dos mares transportadas para a atmosfera em forma de vapor.

O verão é uma estação muito gostosa, com a chegada das férias e um clima de alegria no ar.


Bibliografia:

BRANCO, S. M.;Um passeio pelas estações do ano. Editora Moderna. 48p.

http://www.smartkids.com.br/pergunte/estacoes/

http://planeta.terra.com.br/arte/observatoriophoenix/k_ensaios/24_k04.htm

http://astro.if.ufrgs.br/tempo/mas.htm

http://www.techs.com.br/meimei/historias/historia55.htm

Disponível em http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/estacoes-ano.htm

quarta-feira, 22 de março de 2017

FUSOS HORÁRIOS

Nosso planeta gira em torno do seu eixo imaginário ao executar o movimento de rotação, que leva quase 24 horas (mais precisamente 23 horas, 56 minutos e 4 segundos) para ser concluído e reiniciar. Portanto, é esse movimento da Terra que determina o passar das horas e a sucessão dos dias e das noites, fazendo com que, em um mesmo momento, diferentes pontos longitudinais da superfície terrestre tenham horários diversos.

A relação entre a rotação e o quanto a Terra gira por hora pode ser calculada de modo muito simples. Sabendo-se que o planeta possui formato esférico e que a medida de uma circunferência em graus é de 360°, podemos dividir esse valor pelo número 24 (referente às horas de uma volta completa) para perceber que em cada hora que passa, o planeta gira sempre 15°. Foi essa constatação que fez com que os astrônomos dividissem a Terra em 24 partes iguais, de norte a sul, criando os fusos horários.

Em 1884, ocorreu a Conferência Internacional do Meridiano, em Washington (EUA). Nessa ocasião, representantes de 25 países definiram que as regiões situadas num mesmo fuso adotariam o mesmo horário e que o meridiano de Greenwich (Inglaterra) seria a linha de referência para definir as longitudes e acertar os relógios em todo o planeta. Deste modo, estabeleceu-se que o fuso referencial é o que se estende de 7°30’ para leste e 7°30’ para oeste de Greenwich (0°). A hora que o fuso referencial determina recebe o nome de GMT (Greenwich Meridian Time) e, assim como nele, todos os fusos possuem um meridiano no centro. Além da referência para a mudança das horas, também foi necessário definir a mudança da data no mundo e, estabeleceu-se que o meridiano de 180° – ou antimeridiano, por ser oposto a Greenwich – seria a Linha Internacional de Mudança de Data (LID).

Entre cada fuso horário existe uma hora de diferença, e como a Terra gira de oeste para leste, deve-se somar horas se for para leste e subtraí-las se for para oeste. Deste modo, os dois fusos imediatamente seguintes ao de Greenwich se estendem até 22°30’ para leste (com uma hora a mais) e 22°30’ para oeste (com uma hora a menos), e assim também ocorre com os demais fusos que, sucessivamente, a cada 15° para leste terão uma hora adiantada e a cada 15° para oeste terão uma hora atrasada. Essas delimitações correspondem aos limites teóricos dos 24 fusos do planeta. Porém, para determinar o horário em cada localidade, não se pode ignorar os recortes territoriais dos diferentes países e suas unidades político-administrativas internas, como estados e municípios. Em decorrência disso, foram criados os limites práticos, garantindo que determinados territórios possam manter internamente um mesmo fuso, mesmo que extrapolem espacialmente os limites teóricos, o que faz com que os fusos não sejam faixas retas e contínuas ligando um polo ao outro.

A definição dos fusos horários nos diferentes territórios é uma questão política. Até 1913, o Brasil possuía um único fuso horário, até que a sanção da Lei 2.784 dividiu o território nacional em quatro fusos. Em 2008, uma lei federal reduziu o número de fusos horários para três. Porém, em 2010 houve um referendo e a população do Acre optou pelo retorno do antigo horário. Em 2013, o Senado Federal restabeleceu o horário no Acre e em parte do Amazonas para -5 horas em relação a Greenwich. Deste modo, devido à grande extensão longitudinal do território brasileiro e à existência de ilhas oceânicas, nosso país mantém atualmente uma configuração específica com quatro fusos diferentes, sendo que apenas o estado do Amazonas apresenta mais de um.

Fontes:

ADAS, Melhem. Noções básicas de Geografia. São Paulo: Moderna, 2006.

SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia geral do Brasil, volume 1: espaço geográfico e globalização: ensino médio. São Paulo: Scipione, 2010.

LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro; MENDONÇA, Cláudio. Geografia Geral e do Brasil – ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2005.

Disponível em www.infoescola.com

A evolução do Pensamento Geográfico

A História do Pensamento Geográfico é um ramo da disciplina geográfica em que se estuda os postulados, pensamentos e correntes dos autores que contribuíram para a sistematização da geografia como disciplina acadêmica no Século XIX.

A Geografia teve seu início na Grécia Antiga e era chamada de História Natural ou Filosofia Natural. O ocidente era dominado por gregos interessados em descobrir novos territórios, por isso a necessidade do conhecimento do ambiente físico e até de fenômenos da natureza se fazia necessário.

Pai da Geografia, em sua especulação sobre o formato da Terra, acabou escrevendo um obra de 17 volumes, ‘Geographicae’. Nessa obra, Strabo descrevia suas próprias experiências no mundo e, apesar de muitos equívocos registrados em seus estudos, ele se tornou o pai da geografia.

Os grandes herdeiros da geografia grega foram os árabes e isso resultou em muitos trabalhos traduzidos do grego para o árabe. Esse povo acabou recuperando e aprofundando o estudo da geografia e, já no século XII, Al-Idrisi apresentaria um sofisticado sistema de classificação climática.

Em viagens à África e à Ásia, outro explorador árabe, Ibn Battuta, encontrou a evidência concreta de que, ao contrário do que afirmara Aristóteles, as regiões quentes do mundo eram perfeitamente habitáveis.

A confirmação do formato global da Terra veio quinze anos mais tarde, em uma viagem de circunavegação realizada pelo navegador português Fernando Magalhães, permitindo mais precisão das medidas e observações.

No século XIX, cientistas como Alexander Von Humboldt (1769-1859), Karl Ritter (1779-1859) e Friedrich Ratzel (1844-1904) elaboraram trabalhos sobre os princípios metodológicos da Geografia. Isso a tornou uma ciência explicativa e não mais apenas reduzida à tarefa da descrição.

Ratzel, no final do século XIX, considerou a influência exercida pelas condições naturais na vida do ser humano como objeto de estudo da Geografia. A partir daí, originou-se o ‘determinismo geográfico’ que foi influenciado pelas teorias de Lamarck e de Darwin.

Através de sua obra ‘Antropogeografia’, Ratzel defende que as leis regedoras da história humana são as mesmas que regem as espécies vegetais e animais. Conforme esse autor, o homem é produto do meio geográfico em que vive e o meio natural exerce uma ação dominadora sobre o homem, o qual deve se submeter àquele meio.

Indiretamente, o pensamento determinista geográfico acabou responsável por partes das teorias de superioridade racial surgidas nos séculos XIX e XX e, também, serviu de base para a expansão do capitalismo neocolonial nos séculos XVIII e XIX.

No século XX, a geografia passou a lidar com novos conceitos e métodos. No começo, a geomorfologia foi o campo geográfico de maior atração, onde predominavam as teorias do americano William Morris Davis – que desenvolveu o conceito de ciclo de erosão e constituiu uma nova geração de profissionais da geografia.

O advento da fotografia aérea demonstrou ser um útil instrumento de trabalho, mas ainda mais eficiente foi a tecnologia advinda do sensoriamento remoto, que resultou em novas formas de análises.

Podemos citar entre essas, a geografia da percepção, que admite que qualquer indivíduo tenha sua própria visão sobre o meio em que vive e é mensurada através de mudanças na economia, na sociedade, cultura e nas pessoas; a geografia radical, que tem foco na observação analítica dos processos ocorridos na sociedade como a desigualdade, o subdesenvolvimento e a pobreza; e a geografia de gênero, que foi criada na década de 80 no Reino Unido e nos Estados Unidos e tem uma pequena ligação com o movimento feminista, analisando as relações entre homens e mulheres em cada área geográfica e a função da mulher na sociedade.

As metodologias de trabalho da Geografia tiveram evolução rápida nas recentes décadas graças aos avanços da computação e ao uso de sistemas de análise remota da superfície da Terra.

Fonte:http://www.controversia.com.br/index.php?act=textos&id=8966