sexta-feira, 8 de abril de 2016

Encontro com Milton Santos ou O Mundo Global visto do lado de cá


JOSUÉ DE CASTRO

http://www.josuedecastro.com.br/port/index.html

Josué de Castro é uma destas figuras marcantes de cientista que teve uma profunda influência na vida nacional e grande projeção internacional nos anos que decorreram entre 1930 e 1973. Ele dedicou o melhor de seu tempo e de seu talento para chamar a atenção para o problema da fome e da miséria que assolavam e que, infelizmente ainda assolam, o mundo.

MILTON SANTOS


quinta-feira, 7 de abril de 2016

BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul

O que faz o BRICS?

Desde a sua criação, o BRICS tem expandido suas atividades em duas principais vertentes: (i) a coordenação em reuniões e organismos internacionais; e (ii) a construção de uma agenda de cooperação multissetorial entre seus membros.
Com relação à coordenação dos BRICS em foros e organismos internacionais , o mecanismo privilegia a esfera da governança econômico-financeira e também a governança política. Na primeira, a agenda do BRICS confere prioridade à coordenação no âmbito do G-20, incluindo a reforma do FMI. Na vertente política, o BRICS defende a reforma das Nações Unidas e de seu Conselho de Segurança, de forma a melhorar a sua representatividade, em prol da democratização da governança internacional. Em paralelo, os BRICS aprofundam seu diálogo sobre as principais questões da agenda internacional.
Cinco anos após a primeira Cúpula, em 2009, as atividades intra-BRICS já abrangem cerca de 30 áreas, como agricultura, ciência e tecnologia, cultura, espaço exterior, think tanks, governança e segurança da Internet, previdência social, propriedade intelectual, saúde, turismo, entre outras.
Entre as vertentes mais promissoras do BRICS, destaca-se a área econômico-financeira, tendo sido assinados dois instrumentos de especial relevo na VI Cúpula do BRICS (Fortaleza, julho de 2014): os acordos constitutivos do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) – voltado para o financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em economias emergentes e países em desenvolvimento –, e do Arranjo Contingente de Reservas (ACR) – destinado a prover apoio mútuo aos membros do BRICS em cenários de flutuações no balanço de pagamentos. O capital inicial subscrito do NBD foi de  US$ 50 bilhões e seu capital autorizado, US$ 100 bilhões. Os recursos alocados para o ACR, por sua vez, totalizarão US$ 100 bilhões.
A coordenação política entre os membros do BRICS se faz e continuará a ser feita sem elementos de confrontação com demais países. O BRICS está aberto à cooperação e ao engajamento construtivo com terceiros países, assim como com organizações internacionais e regionais, no tratamento de temas da atualidade internacional.

Histórico do BRICS

A coordenação entre Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC) iniciou-se de maneira informal em 2006, com reunião de trabalho à margem da abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas. Em 2007, o Brasil assumiu a organização do encontro à margem da Assembleia Geral e, nessa ocasião, verificou-se que o interesse em aprofundar o diálogo merecia a organização de reunião específica de Chanceleres do então BRIC (ainda sem a África do Sul).
A primeira reunião formal de Chanceleres do BRIC foi realizada em 18 de maio de 2008, em Ecaterimburgo, na Rússia. Desde então, o acrônimo, criado alguns anos antes pelo mercado financeiro, não mais se limitou a identificar quatro economias emergentes, passando o BRICs a constituir uma nova entidade político-diplomática.
Desde 2009, os Chefes de Estado e de Governo dos BRICs se encontram anualmente. Nos últimos sete anos, ocorreram sete reuniões de Cúpula, com a presença de todos os líderes do mecanismo:
·         I Cúpula: Ecaterimburgo, Rússia, junho de 2009;
·         II Cúpula: Brasília, Brasil, abril de 2010;
·         III Cúpula: Sanya, China, abril de 2011;
·         IV Cúpula: Nova Délhi, Índia, março de 2012;
·         V Cúpula: Durban, África do Sul, março de 2013;
·         VI Cúpula: Fortaleza, Brasil, julho de 2014 e
·         VII Cúpula: Ufá, Rússia, julho de 2015.

I Cúpula inaugurou a cooperação em nível de Chefes de Estado e de Governo do então BRIC – (a África do Sul ainda não havia sido incorporada ao mecanismo). Realizada sob o impacto da crise iniciada em 2008, a reunião teve seus debates centrados em temas econômicos e financeiros, com ênfase na reforma das instituições financeiras internacionais e na atuação do G-20 para a recuperação da economia mundial, ademais de discussões sobre temas políticos, como a necessidade de reforma das Nações Unidas. Além da Declaração, a I Cúpula emitiu documento de seguimento intitulado “Perspectivas para o Diálogo entre Brasil, Rússia, Índia e China”.

II Cúpula, sediada no Brasil, aprofundou a concertação política entres os membros do BRIC e caracterizou-se pelo crescimento exponencial, ao longo de 2010, das iniciativas de cooperação intra-BRIC – reunião dos Chefes dos Institutos Estatísticos e publicação de duas obras com estatísticas conjuntas dos países membros; encontro de Ministros da Agricultura do grupo; encontro de Presidentes de Bancos de Desenvolvimento; Seminário de Think Tanks; encontro de Cooperativas; Fórum Empresarial; e II Reunião de Altos Funcionários Responsáveis por Temas de Segurança. Além da Declaração de Brasília, foi emitido o “Documento de Seguimento da Cooperação entre Brasil, Rússia, Índia e China”.

Com o ingresso da África do Sul, a III Cúpula consolidou a composição do que passou a ser denominado BRICS. Diante da relevância econômica da África do Sul no continente africano, sua construtiva atuação política no cenário internacional e sua representatividade geográfica o seu ingresso agrega importante contribuição ao mecanismo. Além de aprofundar a cooperação setorial já existente, na Cúpula de Sanya foram lançadas novas iniciativas em áreas como saúde e ciência e tecnologia. Associado à Cúpula, realizou-se encontro de Ministros do Comércio para discutir os rumos da Rodada de Doha. Na Declaração, os parceiros reafirmaram a necessidade de reforma das Nações Unidas, com a inclusão, pela primeira vez, de menção ao tema do alargamento da composição do Conselho de Segurança. Além dos assuntos  econômico-financeiros, o documento menciona temas como: condenação ao terrorismo; incentivo ao uso de energias renováveis e ao uso pacífico de energia nuclear; importância dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e da erradicação da fome e da pobreza. Na oportunidade, foi aprovado Plano de Ação, anexo à Declaração, com diretrizes voltadas ao aprofundamento da cooperação existente e à exploração de novas áreas. Além de outros encontros ministeriais, o Plano de Ação institucionalizou a reunião de Chanceleres à margem do Debate Geral da Assembleia Geral das Nações Unidas.

Além da realização dos eventos tradicionais, que consolidaram e aprofundaram os dois pilares de atuação do BRICS – coordenação em foros multilaterais e cooperação intra-grupo –, a IV Cúpula lançou as bases para um terceiro pilar: a cooperação financeira com terceiros países, mediante a criação do “Banco BRICS”, liderado pelos cinco países e voltado ao financiamento de projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável, nos países do BRICS e também nos demais países emergentes e em desenvolvimento. A Declaração da IV Cúpula estabeleceu grupo de trabalho para estudar a viabilidade da iniciativa. Adicionalmente, em sequência a entendimentos anteriores, foram assinados, durante o evento, dois acordos entre os Bancos de Desenvolvimento dos BRICS, visando a facilitar a concessão de créditos em moedas locais.

V Cúpula realizou-se sob o o tema “BRICS e África: Parceria para o Desenvolvimento, Integração e Industrialização”. O encontro de Durban encerrou o primeiro ciclo de Cúpulas do BRICS, tendo cada país sediado uma reunião de Chefes de Estado ou de Governo. Os principais resultados do encontro foram: início das negociações para constituição do Arranjo Contingente de Reservas, com capital inicial de US$ 100 bilhões (parágrafo 10 da Declaração); aprovação do relatório de viabilidade e factibilidade do “Banco de Desenvolvimento dos BRICS” e decisão de dar continuidade aos entendimentos para o lançamento da nova entidade (parágrafo 9 da Declaração); assinatura de dois acordos entre os Bancos de Desenvolvimento dos BRICS (parágrafo 12 da Declaração); estabelecimento do Conselho Empresarial do BRICS; e estabelecimento do Conselho de Think Tanksdo BRICS. Após o encerramento da Cúpula, os mandatários do BRICS encontraram-se com lideranças africanas, em evento sob o tema “Liberando o potencial da África: Cooperação entre BRICS e África em Infraestrutura”.

VI Cúpula foi realizada em Fortaleza, em julho de 2014, sob o tema "Crescimento Inclusivo: Soluções Sustentáveis". O encontro deu início ao segundo ciclo de reuniões do mecanismo. Previamente à Cúpula, tiveram lugar, em março, no Rio de Janeiro, reuniões do Conselho de Think Tanks e do Foro Acadêmico do BRICS, que deram a partida aos encontros ligados à Cúpula.,  Em Fortaleza, foram assinados os acordos constitutivos do Novo Banco de Desenvolvimento (parágrafos 11 e 12 da Declaração) e do Arranjo Contingente de Reservas (parágrafo 13 da Declaração), entre outros resultados. Foi celebrado, ademais, Memorando de Entendimento para Cooperação Técnica entre Agências de Crédito e Garantias às Exportações do BRICS, bem como acordo entre os bancos nacionais de desenvolvimento dos BRICS para a cooperação em inovação. 
VII Cúpula do BRICS foi realizada em Ufá, Rússia, em julho de 2015. A Cúpula de Ufá foi marcada pela ratificação dos acordos constitutivos do Novo Banco de Desenvolvimento e do Arranjo Contingente de Reservas. Foram realizadas as primeiras reuniões do Conselho de Governadores e da Diretoria do Banco. Os entendimentos mantidos entre os Bancos Centrais do BRICS durante a Cúpula tornaram o Arranjo Contingente de Reservas plenamente operacional. Os Líderes do BRICS aprovaram em Ufá a "Estratégia para a Parceria Econômica", roteiro para a intensificação, diversificação e aprofundamento das trocas comerciais e de investimento entre os cinco países. Foram assinados acordos de cooperação cultural e de cooperação entre os Bancos de Desenvolvimento dos BRICS e o Novo Banco de Desenvolvimento.

Fonte: www.itamaraty.gov.br. Acesso em 07/04/2016

JOGOS PARALÍMPICOS

História
Um novo caminho para os feridos da Segunda Grande Guerra

Há pelo menos 100 anos, o esporte tem disputas entre atletas com algum tipo de deficiência física. Em 1888, Berlim, na Alemanha, já contava com clubes que promoviam a participação de surdos nos esportes. Mas foi somente depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945) que as competições entre aqueles que depois seriam chamados de atletas paralímpicos ganharam força mundialmente. E com o propósito, justamente, de acolher o grande número de soldados feridos nos combates.
Em 1944, a pedido do governo britânico, o médico Ludwig Guttmann abriu um centro especializado em lesões na coluna, no Stoke Mandeville Hospital, onde a reabilitação por meio do esporte evoluiu de recreacional para competitiva.
Em 29 de julho de 1948, na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, Guttmann organizou a primeira competição em cadeiras de rodas, à qual chamou de Jogos de Stoke Mandeville. Dezesseis militares inscritos, entre homens e mulheres com algum tipo de lesão, participaram do torneio de tiro com arco. Em 1952, militares holandeses aderiram ao movimento e os Jogos de Stoke Mandeville se tornaram internacionais.
Os primeiros Jogos Paraolímpicos, sob esse nome, foram realizados em Roma, na Itália, em 1960, com 400 inscritos, de 23 países. Desde então, são promovidos a cada quatro anos, assim como os Jogos Paraolímpicos de Inverno, que tiveram sua primeira edição em 1976, com sede em Örnsköldsvik, na Suécia.

Foi ainda em 1960 que a Federação Mundial de Ex-Militares instalou um Grupo Internacional de Trabalho do Esporte para Deficientes, encarregado de estudar os problemas enfrentados por essas pessoas, com relação à prática desportiva. A partir das conclusões desse grupo, foi criada a Organização Internacional Esportiva para os Deficientes (ISOD na sigla em inglês), em 1964, que passou a oferecer oportunidades para atletas deficientes - com problemas de visão, amputados, pessoas com paralisia cerebral e paraplégicos - que não podiam se inscrever nos Jogos de Stoke Mandeville, que já contava com sua Federação Internacional (ISMGF, na sigla em inglês).

Com 16 países filiados no início, a ISOD trabalhou duro para incluir atletas cegos e amputados nos Jogos Olímpicos de Toronto-1976, no Canadá, e com paralisia cerebral em Arnhem-1980, na Holanda. O objetivo da ISOD era abraçar todos os tipos de deficiência no futuro e atuar como um comitê "co-coordenador" dos Jogos Paraolímpicos.
No entanto, foram fundadas outras organizações ligadas a pessoas deficientes, como a Associação Internacional de Esporte e Recreação para Atletas com Paralisia Cerebral (CPISRA na sigla em inglês) e a Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA), que nasceram, respectivamente, em 1978 e 1980. Assim, as quatro entidades acabaram por criar o Comitê Internacional Co-coordenador de Esportes para Deficientes no Mundo (ICC), em 1982, pela necessidade de trabalhar em conjunto para os Jogos Paraolímpicos.
Inicialmente, portanto, o ICC foi composto pelos presidentes da CPISRA, da IBSA, da ISMGF e da ISOD, além de seus secretários-gerais e de um membro adicional (primeiro, foram os vice-presidentes; depois, os oficiais técnicos).
O Comitê Internacional de Esportes para Surdos (CISS, na sigla em inglês) e as Federações Internacionais Esportivas para Pessoas com Deficiência Intelectual (INAD-FID) se juntaram ao ICC em 1986 (com os surdos ainda mantendo sua própria organização).
Com o tempo, os países-membros reivindicaram maior representação nacional e continental no ICC. Em 22 de setembro de 1989, o Comitê Paraolímpico Internacional foi fundado como entidade sem fins lucrativos em Dusseldorf, na Alemanha, para atuar como órgão dirigente do movimento parallímpico global. Foi acertado, em inglês, que fosse "paralímpico", sob argumento de que a denominação derivaria da preposição grega "para" (ao lado) e da palavra olímpico, significando que os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos caminhariam em paralelo, lado a lado.
Desde a Olimpíada de Seul-1988, na Coreia do Sul, e da Olimpíada de Inverno em Albertville-1992, na França, os Jogos Paraolímpicos são disputados nas mesmas cidades e locais de competição dos Jogos Olímpicos, em acordo com os respectivos Comitês Internacionais.
Guttmann: o pai do paradesporto

Filho mais velho de uma família judia ortodoxa de Tost, na Alemanha (atualmente na Polônia), Ludwig Guttmann nasceu em 1899 e teve três irmãs. Com 18 anos, apresentou-se como enfermeiro voluntário no Hospital para Acidentes com Mineiros, depois de testemunhar um acidente e ficar impressionado. Foi nesse hospital que se interessou pelo caso de um paciente que deu entrada com lesão nas costas e paralisia abaixo da cintura, morto semanas depois por infecção urinária que evoluiu para septicemia.
Com 19 anos, em 1918, Guttmann começou a estudar Medicina na Universidade de Breslau, hoje Wroclaw, na Polônia, onde passou cinco anos. Após uma inclinação para a área de Pediatria, acabou se especializando em Neurologia e Neurocirurgia. Na década de 1930, já era diretor do hospital da cidade e reconhecido no país por seu trabalho, até que Adolph Hitler se tornou chanceler, em 1933. Impedido de trabalhar livremente pelas pressões exercidas sobre os judeus, Guttmann aceitou convite do governo britânico e mudou-se em 1939 para Oxford com a mulher, Else, e dois filhos pequenos, Dennis e Eva. Lá,e desenvolveria projetos de pesquisas.
Após a eclosão da Segunda Guerra Mundial em 1939, o governo britânico decidiu se preparar para um contingente maior de soldados que certamente voltariam ao país com ferimentos graves, principalmente depois das investidas de 1944 contra as forças alemãs. Para os feridos, seria organizada uma ala hospitalar especializada em lesões de medula, para funcionar em regime de prontidão. As opções para a unidade eram as cidades de Basingstoke ou Stoke Mandeville.
Em setembro de 1943, Guttmann foi convidado a dirigir essa ala, onde iria desenvolver métodos de tratamento para casos de paraplegia. A decisão foi por Stoke Mandeville e o médico assumiu seu posto em 1944 como diretor dessa ala, chamada inicialmente de Enfermaria X (Ward X, em inglês) e dotada de 26 leitos para mutilados de guerra e pacientes paralíticos. A unidade iria se tornar o Centro Nacional de Lesões da Coluna, no Hospital de Stoke Mandeville.

De acordo com artigo do cardiologista Lauro Arruda, publicado no site do Hospital do Coração, de São Paulo, Guttmann estudava e ajudava as pessoas que ficavam presas a camas ou cadeiras e que em três anos chegaram a um índice de mortalidade de 18% por conta de escaras, infecções ou de depressão. Foi quando, além de começar a usar a fisioterapia no tratamento, Guttmann pensou também em usar o esporte para motivar esses pacientes, começando por arremessos de bola, para exercitar os membros superiores. Os reflexos da iniciativa produziram um aumento de resistência física e de auto-estima.
Um veterano da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), que havia passado 26 anos na cama, em seis meses passou a andar apoiado em bengalas, com os novos métodos implantados por Guttmann. Entre esses métodos estavam, além da prática de exercícios físicos, o desenvolvimento de novos modelos de cadeiras de rodas.
Nos Jogos Olímpicos de Londres-1948, o médico organizou competições de arco e flecha e basquete em cadeiras de rodas para seus 16 atletas (14 homens e duas mulheres) portadores de deficiências. Em 1952, esses Jogos de Stoke Mandeville organizados por Guttmann já tinham caráter internacional, com mais de 130 inscritos. Em 1960, a competição iniciada por Guttmann foi disputada em Roma, na Itália, já sob o nome de Jogos Paraolímpicos. Foram 400 inscritos, de 23 países, participando de oito esportes, dos quais seis seguem no programa parallímpico até hoje (tênis de mesa, tiro com arco, basquete, natação, esgrima e atletismo).
Guttmann ainda fundou a Federação Inglesa de Esportes para Portadores de Deficiência em 1961, ano em que também assumiu a presidência da Sociedade Médica Internacional de Paraplegia (atualmente Sociedade Internacional de Medula Espinhal). Em sua homenagem, Barcelona, na Espanha, fundou o Instituto Guttmann em 1965 – foi o primeiro hospital especializado em neurorreabilitação de portadores de lesão medular e danos cerebrais.
Ludwig Guttmann morreu de infarto no miocárdio em 1989. Nos Jogos Paraolímpicos de Londres-2012, com participação de 4.200 inscritos, Eva Guttmann foi indicada como prefeita da Vila Paraolímpica, em homenagem ao pai.
Fontes: Comitê Paraolímpico InternacionalComitê Paraolímpico Britânico e artigo do médico cardiologista Lauro Arruda em site do Hospital do Coração. Disponível em: http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/paraolimpiadas. Acesso em 07/04/2016.



JOGOS OLÍMPICOS

Uma disputa milenar

Desde sua primeira edição na Era Moderna, em 1896, em Atenas, até Londres, em 2012, os Jogos Olímpicos cresceram ao ponto de se transformarem no maior evento do planeta e único capaz de reunir delegações de mais de 200 países em uma mesma cidade. Para se ter uma ideia da força dos Jogos na atualidade, nem mesmo a Organização das Nações Unidas (ONU) consegue agregar tantas nações. 
A tradição olímpica remonta há 2.500 anos e tem origem na Grécia Antiga. Naquele tempo, foram disputadas quase 300 edições, que deixaram de ocorrer tempos depois da invasão dos romanos à Grécia.
A origem

A cultura ocidental deve muito aos antigos gregos. O legado deixado por essa civilização ainda hoje ecoa, com influência em setores tão distintos como a medicina, a geometria, a física, a arquitetura e o teatro, entre outros.
Quando o assunto é esporte olímpico, as marcas se tornam ainda mais evidentes. Se o planeta, desde o fim do século 19, celebra a cada quatro anos o maior evento esportivo da humanidade, isso só é possível porque, lá atrás, há mais de 2.500 anos, os gregos lançaram a semente das Olimpíadas.
Reza a mitologia que os Jogos nasceram pelas mãos do grande Hércules, ainda na Era Antiga, por volta de 2.500 a.C., para homenagear seu pai, Zeus. Hércules teria plantado a oliveira de onde eram colhidas as folhas para emoldurar a coroa a ser usada por quem triunfasse nas competições. O termo “olímpico”, entretanto, só surgiria cerca de dois mil anos depois.
Os primeiros registros históricos das Olimpíadas datam de 776 a.C., época em que os vencedores começaram a ter seus nomes registrados. Foi nesse período que o termo “Olimpíadas” surgiu, após Iftos, rei de Ilia, aliar-se ao monarca de Esparta, Licurgo, e ao rei de Pissa, Clístenes. A aliança foi selada no templo de Hera, localizado no santuário de Olímpia. Vem daí o nome “Olimpíadas”.
Por meio desse acordo, instituiu-se uma trégua, considerada sagrada em toda a Grécia, no período em que os Jogos fossem disputados. Esse acerto era levado tão a sério que, durante a Guerra do Peloponeso (conflito armado entre Atenas e Esparta, travado entre 431 e 404 a.C.), rivais deixaram as rusgas de lado para competir nos Jogos.
Um fator climático, entretanto, limitou a realização plena dos Jogos em 776 a.C.. Um temporal desabou sobre Olímpia e impediu que a maioria das provas programadas fosse disputada. A única que se concretizou foi uma corrida pelo estádio, vencida por um cozinheiro, Coroebus de Elis. Ao completar a distância de 192,27 metros, ele tornou-se o primeiro campeão olímpico da história.
Após os Jogos de 776 a.C., ficou acertado que as Olimpíadas seriam realizadas a cada quatro anos, sempre durante os meses de julho ou agosto e em um período de cinco dias, com  provas abertas aos gregos que fossem cidadãos livres e que nunca tivessem cometido crimes. Durante as décadas seguintes, a competição ganhou força e o número de modalidades chegou a dez, por volta do século 5 a.C., com provas de corrida, arremesso de disco, pentatlo, corrida de bigas, corrida de cavalos, salto em distância, lançamento de dardo, boxe, luta e pancrácio (arte marcial antiga que aliava técnicas do boxe e da luta olímpica).
As competições eram vetadas às mulheres, que não podiam nem mesmo assistir às disputas, com exceção das sacerdotisas de Dêmetra. As mulheres, contudo, tinham um torneio próprio, disputado pouco antes das Olimpíadas, no mesmo estádio de Olímpia, e que era batizado de Heraea, uma homenagem a Hera, a esposa de Zeus.
A tradição das Olimpíadas, entretanto, sofreria um duro golpe com a invasão dos romanos à Grécia, em 456 a.C.. O espírito olímpico arrefeceu com o passar do tempo e as competições passaram a ser encaradas como meros combates. Assim, a última Olimpíada da Era Antiga foi realizada em 393 a.C.. O imperador Teodósio I cancelou os Jogos, após proibir a adoração aos deuses. Terminava ali um período de competições notáveis da história grega, com 293 edições dos Jogos Olímpicos antigos.
O sonho de Coubertin

Foram necessários cerca de 1.500 anos para que alguém tivesse a idéia de resgatar uma competição nos moldes das Olimpíadas dos gregos antigos. Coube a um pedagogo e historiador francês a tarefa de levar adiante o sonho de que o mundo pudesse juntar-se de tempos em tempos em um grande evento esportivo.
Nascido em 1º de janeiro de 1863, Pierre de Frédy, que se tornaria conhecido como o Barão de Coubertin, tinha antepassados que receberam títulos de nobreza do rei Luís XI. Em 1567, um de seus familiares adquiriu o Senhorio de Coubertin, próximo a Paris, e, a partir daí, a família adotou o nome da localidade para distingui-la.
Formado em ciências políticas e avesso à carreira militar, o Barão de Coubertin passou a se dedicar à tentativa de reformar o sistema educacional francês. Em 1892, apresentou, na famosa universidade Sorbonne, em Paris, um estudo intitulado “Os exercícios físicos do mundo moderno”, que já demonstrava seu engajamento no campo esportivo. Na ocasião, expôs seu projeto de recriar as Olimpíadas, mas a ideia acabou não empolgando.
Dois anos depois, em 24 de junho de 1894, em uma convenção novamente realizada na Sorbonne, com a presença de delegados de 13 países, o Barão de Coubertin obteve da Grécia uma promessa que acabaria por revolucionar o esporte no século seguinte: os gregos concordaram em sediar a primeira Olimpíada da Era Moderna, em Atenas. A partir daí, como se fez na antiguidade, a competição seria realizada de quatro em quatro anos.
Naquela convenção, constituiu-se o Comitê Olímpico Internacional (COI), entidade da qual o Barão de Coubertin foi o primeiro secretário-geral e, depois, o segundo presidente, sucedendo o grego Dimítrios Vikélas.
A primeira Olimpíada da Era Moderna foi disputada entre 6 e 15 de abril de 1896, com delegações de 14 países, que somavam 241 atletas. Eles competiram em 43 eventos, de nove modalidades.
Desde então, os Jogos Olímpicos foram interrompidos apenas durante os períodos da Primeira e da Segunda Guerras Mundiais, travadas, respectivamente, entre 1914 e 1918 e 1939 e 1945. A competição cresceu década após década até se tornar o maior evento da humanidade, não só no esporte, mas em qualquer nível, reunindo, desde os Jogos de Atenas, em 2004, delegações de mais de 200 países.
Apesar de a frase não ser de sua autoria – ela é creditada a um bispo de Londres, que a teria dito antes dos Jogos de 1908 –, o Barão de Coubertin adotou um lema que se tornou famoso mundialmente: “O importante não é vencer, mas competir. E com dignidade”.
Pierre de Frédy morreu em 2 de setembro de 1937, aos 74 anos, em Genebra, e foi enterrado em Lausanne, também na Suíça, sede do Comitê Olímpico Internacional. Seu coração, porém, está sepultado em outro local, cujo simbolismo resume o sonho que ele perseguiu e tornou real. O coração do Barão de Coubertin repousa em Atenas, capital da Grécia, num monumento erguido em sua homenagem, localizado nas proximidades das ruínas do Templo de Olímpia.
Fonte: http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/olimpiadas. Acesso em 07/04/2016

Entrevista sobre o livro "Por uma outra globalização"


REGULAMENTO DA II OLIMPÍADA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA – OBG

1. Introdução

A II OLIMPÍADA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA – OBG é a fase nacional do projeto Olimpíada Geo-Brasil – OGB. A OGB inclui também uma fase internacional da International Geoghraphy Olympiad - iGeo e da International Earth Science Olympiad – IESO, a seleção para participar das fases internacionais ocorre através da OBG. Para a IESO a seleção ocorre através da Olimpiada Brasileira de Agropecuária (OBAP).
No ano de 2015 o Brasil se fez representar na iGeo como observador, a fim de obter informações e contatos para preparar a participação de uma equipe de alunos brasileiros.
A participação na iGeo 2016 não está garantida, dependerá da disponibilidade de recursos financeiros a serem obtidos.
A Comissão Organizadora da OBG – COOBG está sendo formada por uma equipe voluntária de professores de várias instituições Brasileiras, como elencado no artigo 13.
Os temas de interesse da Olimpíada Brasileira de Geografia envolvem a geografia e as geociências.
Os estudantes participantes da olimpíada deverão demonstrar a sua capacidade de análise e interpretação dos fenômenos geográficos e geocientíficos de modo integrado, rompendo com o dualismo geografia física x geografia humana que deve estar expressa nas metodologias de ensino e aprendizagem contidas na formação desses estudantes.
Eventos dessa natureza primam pela competição, mas o objetivo da comissão científica da OBG é criar um espaço de colaboração e aproveitar o evento para o crescimento e a difusão de boas práticas de ensino.
A Olimpíada se desdobra em duas partes: uma prova competitiva e uma prova cooperativa, que se tornarão objeto de interesse de estudantes e professores, envolvendo no seu projeto questões como: sustentabilidade, utilização ética dos recursos naturais, contribuindo para a criação de uma sociedade justa e participativa. Não é obrigatória a participação nas duas partes, sendo possível a participação em apenas uma das duas partes. A parte cooperativa não gera pontuações e não influi para a classificação da parte competitiva.

2. Os objetivos

A OBG tem como objetivos principais:
  • despertar nos jovens estudantes o interesse pela geografia e geociências, estimulando-os a pesquisar e questionar sua curiosidade científica, criando um ambiente propício para o seu crescimento intelectual e emocional, contribuindo para a melhoria educacional do país como um todo;
  • promover o aprimoramento do ensino de geografia e das geociências em todas as escolas do país, incentivando professores a inovar suas metodologias de ensino e aprendizagem e atender ao interesse crescente dos estudantes;
  • promover trocas de informações, conhecimentos e experiências em processo de ensino e aprendizagem entre estudantes e professores no Brasil e no exterior;
  • estabelecer relações amistosas entre os jovens participantes do Brasil e dos diferentes países participantes da fase internacional, fomentando a cooperação entre os mesmos.
3. Quem pode participar

Todos os estudantes das escolas públicas e particulares do Brasil, desde o 9° ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio, podem participar da seleção nacional da OBG. A idade máxima dos estudantes participantes é de 19 anos completos até dia 30 de Junho 2016.
No momento há um único modelo de prova para todos os inscritos, independente do ano em que está matriculado.
Estudantes que não estejam inseridos nesta faixa de escolaridade ou de idade podem participar extraoficialmente.
Estudantes inscritos em ensino superior, nível graduação, não podem participar.
A participação dos estudantes na OBG é absolutamente voluntária e gratuita.
Não há número mínimo ou máximo de participantes para cada escola. Todos os estudantes podem e devem ser igualmente convidados a participar.

4. Cronograma

O cronograma da OBG encontra-se publicado neste link. O cronograma está sujeito a mudanças, sugerimos acompanhar regularmente este site.

  • Inscrições: 6 de abril a 11 de maio.
  • Realização da prova competitiva:
    • Primeira fase - 20 de maio.
    • Segunda fase - 10 de junho.
  • Prova Cooperativa: até dia 10 de novembro.
  • Envio dos Certificados de Participação dos estudantes e professores envolvidos: 10 de dezembro.
Acompanhe o cronograma para eventuais mudanças !

5. Inscrições

Para inscrever os estudantes, as escolas têm primeiramente de selecionar e cadastrar um professor e preencher o cadastro de inscrição on-line na página oficial da OBG. Esse professor, daqui pra frente chamado de professor representante, cuidará de todas as relações entre a escola e a OBG.
Ao se inscrever como professor representante, o professor se compromete a seguir explicitamente este regulamento e zelar para o bom andamento da OBG, comprometendo-se com a ideia de que a OBG é uma prática educativa que acontece sob premissas de honestidade e confiança, valores que pretendemos também transmitir aos alunos inscritos.
São funções e responsabilidades dos professores representantes:
  • receber toda correspondência da OBG realizada exclusivamente por correio eletrônico;
  • estimular a inscrição dos estudantes da escola na OBG, inscrever estudantes na OBG (aqueles que não conseguirem fazer isso no site) e inserir os dados dos outros colegas envolvidos na OBG a nível daquela instituição;
  • imprimir e distribuir os certificados de classificação e participação a serem enviados como PDF.
Para a inscrição da escola é necessário o código desta junto ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

6. Prova competitiva

A II OBG será realizada em duas fases, sendo ambas on-line.
A primeira fase é uma prova objetiva (múltipla escolha) e tem duração de 3 horas (três horas) que estará disponível na internet para ser realizada durante o período especificado no cronograma. A prova é individual e sem consulta.
Passam para a segunda-fase os primeiros 10 (dez) alunos de cada escola.
A segunda fase é uma prova objetiva (múltipla escolha) e tem a duração de 3 horas (três horas) e só poderá ser realizada sob a supervisão do professor representante. O horário sugerido para aplicação é das 8hs até 11hs. A prova é individual e sem consulta.
Espera-se o máximo cuidado com o sigilo das questões e da execução das tarefas sob incumbência do professor representante.
As respostas dos quesitos olímpicos dos classificados serão publicadas no site do OBG na modalidade nacional, estadual e por escola.

7. Resultados finais

Esta olimpíada não prevê prêmios ou medalhas. Todos os participantes receberão certificados em formato PDF. Os melhores classificados receberão certificados em formato PDF de medalhas de ouro, prata e bronze.
Incentivamos as escolas a imprimir os certificados e realizar cerimônias de entrega.

8. Prova cooperativa

Os estudantes que participam da prova cooperativa podem participar ou não da prova competitiva. A prova cooperativa não vale pontuação e não interfere com a classificação obtida na prova competitiva.
Para participar da fase cooperativa os estudantes têm que se organizar em grupos de 3, mais um professor com função de tutor.
A prova cooperativa deverá ser realizada conforme o roteiro que será disponibilizado no site. Trata-se de uma atividade de pesquisa de âmbito local.

9. A Contrapartida das escolas

A Comissão de Olimpíadas solicita gentilmente às escolas e seus professores e funcionários uma colaboração para que a OBG aconteça da melhor maneira possível na escola. Solicitamos atenção e apoio para os seguintes aspectos:
  • o envolvimento de professores e funcionários da escola com a OBG, criando um ambiente de crescimento que estimule os estudantes a participarem;
  • ao longo do tempo, planejar o calendário da escola de maneira a incluir a OBG de forma que ela não concorra com outra atividade importante, ou que haja colisão com as atividades normais;
  • prover a infraestrutura para a realização das provas;
  • repassar para a organização as respostas das provas;
10. Do evento internacional

Compativelmente com os recursos econômicos, existe a possibilidade de enviar uma delegação brasileira para a iGeo. Os estudantes serão selecionados utilizando a classificação da OBG entre os estudantes que tenham entre 16 e 19 anos no dia 30 de junho do ano da olimpíada. Em caso de empate será dada preferência ao estudante mais novo.
Dois adultos poderão integrar a equipe e um deles poderá ser selecionado entre os professores representantes, a critério da organização.
A participação do Brasil na iGeo 2016 ainda não está confirmada.

11. A organização central do evento

A COOBG é gerenciada pelo Prof. Dr. Roberto Greco (Instituto de Geociências - UNICAMP) para a parte cientifica e pelo Prof. Daniel Fonseca Lavouras (Sistema Ortogonal de Ensino - Unidade Porto Alegre) para a parte logística.
Integram a COOBG professores e funcionários das instituições que constam do link.
Outras instituições poderão se juntar em qualquer momento manifestando interesse em colaborar para a secretaria da OBG.

12. Disposições Gerais

Os participantes, ao inscreverem-se na competição concordam com as regras estabelecidas.
A COOBG terá a última palavra sobre a interpretação deste regulamento, casos omissos neste regulamento, ou casos carentes de solução imediata.
Este regulamento será revisto anualmente pela Comissão Organizadora.
A logomarca do evento faz parte de seu patrimônio, somente com a permissão dos organizadores será possível utilizá-la para fins comerciais.

13. Contatos

Site: www.obg.net.br
Av. Independência, 380
Porto Alegre – RS

90035-074

II Olimpíada Brasileira de Geografia

http://www.obg.net.br

A Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG) é uma olimpíada científica para estudantes das escolas públicas e particulares do Brasil, desde o 9° ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio.
A Comissão Organizadora da OBG – COOBG está sendo formada por uma equipe voluntária de professores de várias instituições Brasileiras, como elencado no regulamento.
Os temas de interesse da Olimpíada Brasileira de Geografia envolvem a Geografia e as Geociências.
Os estudantes participantes da olimpíada deverão demonstrar a sua capacidade de análise e interpretação dos fenômenos geográficos de modo integrado, rompendo com o dualismo geografia física x geografia humana que deve estar expressa nas metodologias de ensino e aprendizagem contidas na formação desses estudantes.
Eventos dessa natureza primam pela competição, mas o objetivo da comissão científica da OBG é criar um espaço de colaboração e aproveitar o evento para o crescimento e a difusão de boas práticas de ensino.
A Olimpíada se desdobra em duas partes: uma prova competitiva e uma prova cooperativa, que se tornarão objeto de interesse de estudantes e professores, envolvendo no seu projeto questões como sustentabilidade e utilização ética dos recursos naturais, contribuindo para a criação de uma sociedade justa e participativa. É possível a participação em apenas uma das duas partes. A parte cooperativa não gera pontuações e não influi para a classificação da parte competitiva.