sábado, 31 de agosto de 2013

Atlas do Desenvolvimento Humano - Município de Tijucas SC

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Tijucas é 0,760, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,162), seguida por Longevidade e por Renda. Entre 1991 e 2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,164), seguida por Renda e por Longevidade.

Entre 2000 e 2010: O IDHM passou de 0,669 em 2000 para 0,760 em 2010 - uma taxa de crescimento de 13,60%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 27,49% entre 2000 e 2010.

Entre 1991 e 2000: O IDHM passou de 0,562 em 1991 para 0,669 em 2000 - uma taxa de crescimento de 19,04%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 24,43% entre 1991 e 2000.

Entre 1991 e 2010: Tijucas teve um incremento no seu IDHM de 35,23% nas últimas duas décadas, abaixo da média de crescimento nacional (47,46%) e abaixo da média de crescimento estadual (42,54%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 45,21% entre 1991 e 2010.

Ranking

Tijucas ocupa a 366ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios do Brasil, sendo que 365 (6,56%) municípios estão em situação melhor e 5.200 (93,44%) municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 293 outros municípios de Santa Catarina, Tijucas ocupa a 70ª posição, sendo que 69 (23,55%) municípios estão em situação melhor e 224 (76,45%) municípios estão em situação pior ou igual.

População

Entre 2000 e 2010, a população de Tijucas teve uma taxa média de crescimento anual de 2,80%. Na década anterior, de 1991 a 2000, a taxa média de crescimento anual foi de 2,01%. No Estado, estas taxas foram de 1,02% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. No país, foram de 1,01% entre 2000 e 2010 e 1,02% entre 1991 e 2000. Nas últimas duas décadas, a taxa de urbanização cresceu 15,13%.

Longevidade, mortalidade e fecundidade

A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano) em Tijucas reduziu 51%, passando de 21,8 por mil nascidos vivos em 2000 para 10,5 por mil nascidos vivos em 2010. Segundo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, a mortalidade infantil para o Brasil deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015. Em 2010, as taxas de mortalidade infantil do estado e do país eram 11,5 e 16,7 por mil nascidos vivos, respectivamente.

Educação

Crianças e Jovens

A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do município e compõe o IDHM Educação. No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 29,03% e no de período 1991 e 2000, 70,63%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental cresceu 36,92% entre 2000 e 2010 e 39,12% entre 1991 e 2000. A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 13,01% no período de 2000 a 2010 e 74,93% no período de 1991 a 2000. E a proporção de jovens entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 28,94% entre 2000 e 2010 e 37,14% entre 1991 e 2000. Em 2010, 65,86% dos alunos entre 6 e 14 anos de Tijucas estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Em 2000 eram 56,71% e, em 1991, 50,86%. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 35,22% estavam cursando o ensino médio regular sem atraso. Em 2000 eram 35,63% e, em 1991, 12,75%. Entre os alunos de 18 a 24 anos, 16,24% estavam cursando o ensino superior em 2010, 10,91% em 2000 e 5,44% em 1991. Nota-se que, em 2010 , 3,54% das crianças de 6 a 14 anos não frequentavam a escola, percentual que, entre os jovens de 15 a 17 anos atingia 31,25%.

População Adulta

A escolaridade da população adulta é importante indicador de acesso a conhecimento e também compõe o IDHM Educação. Em 2010, 55,11% da população de 18 anos ou mais de idade tinha completado o ensino fundamental e 38,05% o ensino médio. Em Santa Catarina, 58,87% e 40,41% respectivamente. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas e de menos escolaridade. A taxa de analfabetismo da população de 18 anos ou mais diminuiu 8,95% nas últimas duas décadas.

Anos Esperados de Estudo

Os anos esperados de estudo indicam o número de anos que a criança que inicia a vida escolar no ano de referência tende a completar. Em 2010, Tijucas tinha 9,73 anos esperados de estudo, em 2000 tinha 9,44 anos e em 1991 9,79 anos. Enquanto que Santa Catarina, tinha 10,24 anos esperados de estudo em 2010, 10,13 anos em 2000 e 9,93 anos em 1991.

Renda

A renda per capita média de Tijucas cresceu 58,98% nas últimas duas décadas, passando de R$525,52 em 1991 para R$780,92 em 2000 e R$835,48 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 48,60% no primeiro período e 6,99% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 4,81% em 1991 para 2,36% em 2000 e para 1,22% em 2010. A desigualdade diminuiu: o Índice de Gini passou de 0,57 em 1991 para 0,62 em 2000 e para 0,41 em 2010.

O que é Índice de Gini?

É um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar.

Fonte: www.atlasbrasil.org.br/2013/perfil/tijucas_sc. Acesso em 31/08/2013.

Brasil tem mais de 200 milhões de habitantes, segundo IBGE

Rio de Janeiro e Brasília - A população estimada do Brasil é 201.032.714 habitantes, pelos dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a junho deste ano. De acordo com o levantamento, há 7.085.828 habitantes a mais do que o registrado em julho de 2012. Os dados foram publicados nesta quinta-feira 29 no Diário Oficial da União. São Paulo é o estado mais populoso com 43,6 milhões de habitantes, seguido por Minas Gerais com 20,5 milhões de residentes e Rio de Janeiro com 16,3 milhões de pessoas que declaram moradoras da região. A Bahia registra 15 milhões de habitantes, o Rio Grande do Sul 11,1 milhões e o Paraná, 10,9 milhões de residentes. Em seguida aparecem Pernambuco com 9,21 milhões de habitantes, Ceará com 8,78 milhões, Pará com 7,97 milhões, Maranhão com 6,79 milhões, Santa Catarina com 6,63 milhões e Goiás com 6,43 milhões. Com menos de 5 milhões de habitantes, estão Paraíba (3,91 milhões), Espírito Santo (3,84 milhões), Amazonas (3,81 milhões), Rio Grande do Norte (3,37 milhões), Alagoas (3,3 milhões), Piauí (3,18 milhões), Mato Grosso (3,18 milhões), Distrito Federal (2,79 milhões), Mato Grosso do Sul (2,59 milhões), Sergipe (2,19 milhões), Rondônia (1,73 milhão) e Tocantins (1,48 milhão). A Região Norte, tem três estados com menos de 1 milhão de habitantes. Roraima é o menos populoso, com 488 mil habitantes. O Acre tem 776,5 mil habitantes e o Amapá, 735 mil.


Fonte: www.cartacapital.com.br. Acesso em 31/08/2013